Coluna Claquete – 25 de junho de 2015

 

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  – @colunaclaquete

 

 

O que está em cartaz

Alerta! Alerta! Natal foi invadida pelos Minions, estes simpáticos bichinhos amarelos que tomaram de assalto mais da metade das telas dos cinemas da cidade! A outra estreia é o western “Dívida de Honra”, dirigido e estrelado por Tommy Lee Jones. Nesta semana teremos a reexibição do desenho animado “Branca de Neve e os Sete Anões”, e a pré-estreia de “O Exterminador do Futuro: Gênesis”. Continuam em cartaz as animações “Divertida Mente”, da Pixar, e “Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza”, a aventura  “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”, e o nacional “Qualquer Gato Vira-Lata 2”. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém “Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível”, e “Jessabelle – O Passado Nunca Morre”, enquanto o Natal Shopping exibe o suspense “Lugares Escuros”, e o drama “Minha Querida Dama”.

Estreia 1: “Minions”

Seres amarelos unicelulares e milenares, os Minions têm uma missão: servir os maiores vilões. Em depressão desde a morte de seu antigo mestre, eles tentam encontrar um novo chefe. Três voluntários, Kevin, Stuart e Bob, vão até uma convenção de vilões nos Estados Unidos e lá se encantam com Scarlet Overkill, que ambiciona ser a primeira mulher a dominar o mundo. O filme se passa em 1968 e 42 anos BG (Antes de Gru). Se você adicionar 42 em 1968, será 2010, o ano em que Gru e os Minions estrearam com “Meu Malvado Favorito”. A direção é de Pierre Coffin, que dublou os 899 Minions neste filme. “Minions” está em exibição nas Salas 1, 4 e 6 do Moviecom, Salas 1, 2, 6 e 7 do Cinemark, Salas 1, 2, 3 e 5 do Natal Shopping, e Salas 1, 2 e 3 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas, exibição em 2D e 3D. (T. O.: “The Minions”)

Estreia 2: “Dívida de Honra”

1854. Por mais que seja forte e independente, Mary Bee Cuddy (Hilary Swank) guarda uma profunda mágoa devido à solidão que sente. Ela precisa levar três mulheres insanas até o Iowa, onde poderão viver em paz. No caminho ela encontra Georges Briggs (Tommy Lee Jones), um criminoso que tem sua vida salva por Mary Bee. Em retribuição, ele segue viagem ao lado dela e a ajuda em sua jornada. A direção é de Tommy Lee Jones. “Dívida de Honra” está em exibição na Sala 4 do Natal Shopping. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “The Homesman”)

Pré-Estreia: “O Exterminador do Futuro: Gênesis”

No futuro, a resistência dos humanos é comandada por John Connor (Jason Clarke). Ele decide enviar o sargento Kyle Reese (Jai Courtney) de volta ao ano de 1984, na intenção de garantir a segurança de sua mãe, Sarah Connor (Emilia Clarke). Nesta versão diferente do passado, ele lida com novos inimigos, e conta com a ajuda inesperada do Guardião T-800 (Arnold Schwarzenegger). Quinto filme da franquia “O Exterminador do Futuro”. A direção é de Alan Taylor. “O Exterminador do Futuro: Gênesis” terá pré-estreia na próxima quarta-feira, nas Salas 3 (19h10 e 21h40) e 6 do Moviecom (21h00), Sala 2 do Cinemark (19h00 e 21h50), Salas 5 (21h15) e 6 (22h15), e Salas 4 (19h15) e 6 (22h10) do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa 12 anos. Cópias dubladas e legendadas, exibição em 2D e 3D. (T. O.: “Terminator Genisys”)

O Maravilhoso Mundo da Disney: “Branca de Neve e os Sete Anões”

Uma rainha má e bela resolve, por inveja e vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todo o reino. Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua fuga pela floresta, ela encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina e passam a protegê-la. Algum tempo depois, quando descobre que Branca de Neve continua viva, a Bruxa Má disfarça-se e vai atrás da moça com uma maçã envenenada, que faz com que Branca de Neve caia em um sono profundo até o dia em que um beijo do amor verdadeiro a faça despertar. “Branca de Neve e os Sete Anões” será exibido no Cinemark no sábado e domingo às 11h00 na Sala 3. Classificação indicativa livre. Cópia dublada. (T. O.: “Snow White and the Seven Dwarfs”)

 

Especial: Quero um Home Cinema em minha casa
Ao longo dos treze anos de existência da Coluna Claquete – e até antes disso – sempre fui consultado por amigos e leitores sobre como fazer para montar um Home Cinema, aquele espaço preparado para a exibição de filmes e outras peças de entretenimento.
Já respondi várias vezes esta pergunta ao longo do tempo, e sempre a resposta é diferente, pois novas tecnologias vão surgindo, soluções integradas, otimização de recursos, e ao mesmo tempo, a imagem e som vão ficando cada dia mais sofisticados e ricos.
Mas, um aspecto importante sempre existiu e existirá, devendo ser levado em conta sempre que formos projetar um cinema em casa: o gosto do usuário. O sábio Sun Tzu, que infernizou os exércitos vizinhos 500 anos antes de Cristo já dizia que era tão importante conhecer as forças e fraquezas dos adversários quanto as suas próprias.
Ora pois, caro Newton, que diachos tem a ver um general chinês da Antiguidade com o meu home? Tudo, responderia o próprio Sun Tzu, se vivesse hoje, pois a não ser que você seja aquele ricaço que decide montar um home em casa e entrega um  cheque em branco numa loja especializada, a maioria dos mortais precisa velar pela boa aplicação do seu suado din-din.
Trocando em miúdos, imagine gastar um dinheirão em um receiver importado, caixas de alta performance, projetor com resolução 4K e outras preciosidades, quando o que o cidadão gosta mesmo é de assistir o Jornal Nacional, a novela das oito, e de vez em quando um filme no sábado à noite…
Certamente, quando falamos no gosto pessoal, é preciso pensar no grupo familiar que vai usufruir daquele espaço. Mesmo assim, para aquele cidadão mencionado acima, uma televisão de tela plana já atenderia muito bem as suas necessidades.
Mas, digamos que o pessoal da casa goste de assistir filmes em DVD ou Blu-Ray. Um aparelho leitor de Blu-Ray, ligado à TV através de um cabo HDMI já traria uma qualidade de som e imagem muito maior do que a oferecida pelas TVs abertas ou de assinatura. Observe-se que o televisor deve ter uma qualidade de imagem Full HD, no mínimo, a não ser que seja um saudosista e queira uma imagem de vinte anos atrás…
Digamos, porém que o cidadão queira uma melhor qualidade de som. Hoje em dia existem sistemas de home theater com preços bem razoáveis, e que atendem bem desde que seja um espaço pequeno. Obviamente, o som em cinco canais só será aproveitado com uma fonte em DVD ou Blu-Ray.
Daí para frente, tudo pode ser sofisticado ou melhorado, a depender da vontade e do bolso do consumidor. Já existem televisores com resolução 4K, muito mais que o Full HD – embora não existam conteúdo nesta resolução, sistemas 5.1, 7.1, 9.1, onde o primeiro número se refere à quantidade de caixas acústicas e o 1 ao subwoofer. Como eu disse, o céu é o limite.
Nos últimos tempos, um item passou a ser essencial, quando se projeta um home doméstico: o acesso à internet. Algumas pessoas da minha idade podem estranhar, mas todo garoto sabe como é divertido acessar o Youtube e outros aplicativos através do televisor ou de um media player.
Em outras matérias já levantei a hipótese de que o futuro da televisão e do cinema será através da internet. Esse nomezinho estranho, media player, é mais um conceito, já que hoje em dia é possível comprar televisores e Blu-Ray do tipo “Smart”, com acesso à internet.
Além de permitir o acesso a Youtube, Skype, Facebook e outros aplicativos, os aparelhos Smart viram uma locadora virtual, através de serviços como o Netflix e similares, onde podemos assistir filmes de uma carteira com milhares de opções, na hora que quisermos, sem arredar do sofá, e pagando uma mensalidade equivalente a um único ingresso inteiro de cinema. Isso sem falar dos arquivos baixados através de torrents e Usenet.
Está tudo maravilhoso, mas, e o custo dessa coisa? Um aspecto sempre foi e sempre será verdadeiro: quem gosta de tecnologia de ponta sempre irá pagar mais caro. Em compensação, aquele televisor lançado ano passado pode estar com um preço muito bom, principalmente se for comprado através da internet.
O consumidor pode tirar partido também da troca de tecnologia. O plasma, que já foi a grande coqueluche no passado, está saindo de linha. Ainda é uma tecnologia excelente, o aparelho que comprei oito anos atrás continua em operação com ótima qualidade, e mesmo equipamentos novos podem ser encontrados com preços imbatíveis nos hipermercados e lojas do ramo.
Qualquer que seja o tamanho ou o valor dos equipamentos, deve-se ter atenção também com o ambiente, evitando paredes lisas ou janelas que produzam eco, excesso de luminosidade, e até o sofá ou poltronas onde as pessoas passarão horas assistindo os filmes. O ideal é criar um ambiente confortável e acolhedor, que permita o envolvimento semelhante ao de um cinema tradicional.
Concluindo, acredito que nunca tivemos uma oferta tão rica de opções e preços, permitindo que seja possível unir o desejo do consumidor com a concretização do mesmo, desde que todos os aspectos sejam analisados sem a afobação do impulso.
Livros de cinema:
História do Cinema Japonês
Nesta obra, são percorridos mais de cem anos do cinema japonês, trazendo ao leitor o desvendar das épocas, a seleção das melhores produções, as grandes obras de ousados pioneiros. São enfocados não apenas nomes famosos no Ocidente, mas também há registros menos conhecidos, com a proposta de desvelar uma das mais complexas e importantes filmografias do mundo. Esta obra é um instrumento indispensável de consulta tanto para seguir a gênese das obras-primas de grandes mestres como Ozu, Mizoguchi e Kurosawa, como para se aproximar das recentes tendências e propostas que com frequência são mostradas pela produção cinematográfica do Japão. Percorremos, entre tantos títulos, os exemplos mais representativos de alguns gêneros de filmes menos exibidos no Ocidentes, da atmosfera noir à erótica, da produção underground aos documentários e aos filmes engajados. Autor: NOVIELLI, MARIA ROBERTA. 460p. Editora: EDU – UNB.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray:
“Terceira Pessoa”
O filme conta três histórias de amor diferentes: Michael (Liam Neeson) é um escritor veterano, que acaba de romper com a esposa (Kim Basinger) e viaja a Paris, buscando novas histórias. Ele encontra na aspirante a escritora Anna (Olivia Wilde) uma amante e uma inspiração, devido ao passado sombrio da garota. O empresário Scott (Adrien Brody) está passeando por Roma, quando conhece a misteriosa cigana Monica (Moran Atias) e simpatiza com sua perigosa busca para reencontrar a filha pequena. Julia (Mila Kunis) é uma jovem mãe, traumatizada após perder a guarda do filho para o ex-marido famoso (James Franco), e conta com a ajuda da advogada Theresa (Maria Bello) nesta batalha judicial. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Third Person”)
“Um Momento Pode Mudar Tudo”
Bec (Emmy Rossum) é uma universitária meio perdida, que está se relacionando com um professor casado e perdendo o interesse no seu futuro acadêmico. Ela começa um novo trabalho, cuidando de Kate (Hilary Swank), uma mulher que sofre de uma doença terminal. Aos poucos, a jovem vai aprendendo a aproveitar o mundo, mas acaba se afastando cada vez mais da sua antiga vida. Baseado no livro homônimo, escrito por Michelle Wildgen. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital. (T. O.: “You Are Not You”)
“Grandes Amigos”
Walter Orsini (Gérard Lanvin) adora a pesca, a gastronomia e os bons vinhos. Ele gosta muito de seus amigos de infância, Paul (Jean-Hugues Anglade) e Jacques (Wladimir Yordanoff), mas ama acima de tudo sua própria filha, Clémence (Ana Girardot), de 20 anos. A única coisa que Walter detesta é a mentira. Ele sempre acreditou que em todos os casos, a melhor coisa a se fazer é dizer a verdade. Logo, ele vai perceber que está errado. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Amitiés Sincères”)
“Os Bons Companheiros – Edição do 25º Aniversário”
O inesquecível filme de Martin Scorsese adaptado a partir do best-seller de Nicholas Pileggi, Wiseguy, por sua vez baseado em fatos reais, é apresentado aqui em uma nova remasterização em 4k. Interpretações de um elenco estelar encabeçado por Ray Liotta, Robert De Niro e Lorraine Bracco, conduzem essa narrativa brutal e de humor negro sobre a vida na máfia. No Disco 1, além do Filme, comentários em Áudio: Elenco e Equipe e Polícia e Ladrão. No Disco 2, um documentário totalmente novo inclui entrevista com o diretor, o elenco e alguns dos seus gângsteres favoritos de filmes: Robert De Niro, Leonardo DiCaprio, Harvey Keitel, Ray Liotta, Jack Nicholson e Joe Pesci. Outros documentários: Ficando Pronto, Homens Feitos, O Dia de Trabalho de um Gângster, Papel É Mais Barato do Que Filme, e Trailer. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Goodfellas”)