Coluna Claquete – 18 de junho de 2015

 

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  – @colunaclaquete

 

 

O que está em cartaz

Esta semana temos bom futebol da seleção – não a da Copa América, mas das meninas do feminino e dos garotos do Sub-20. Os outros… deixa prá lá. Enquanto isso, nas salas de cinema, as estreias da semana são as animações “Divertida Mente”, da Pixar, e “Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza”, o terror “Jessabelle – O Passado Nunca Morre”, o suspense “Lugares Escuros”, e o drama “Minha Querida Dama”. Nesta semana teremos a reexibição do clássico “O Exterminador do Futuro”, e do desenho animado “Branca de Neve e os Sete Anões”. Continuam em cartaz a aventura  “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”, “Qualquer Gato Vira-Lata 2”, e “Terremoto – A Falha de San Andreas”. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém “Tomorrowland – Um Lugar Onde Nada é Impossível”, “A Espiã Que Sabia de Menos”, e “Sob o Mesmo Céu”.

Estreia 1: “Divertida Mente”

Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva, o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que possam retornar à sala de controle – e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente. A direção é de Pete Docter. “Divertida Mente” está em exibição nas Salas 6 e 7 do Moviecom, Salas 1, 5 e 7 do Cinemark, Salas 2 e 4 do Natal Shopping, e Salas 4 e 5 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas, exibição em 2D e 3D. (T. O.: “Inside Out”)

Estreia 2: “Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza”

  Sorbet e Tagoma, dois remanescentes do exército de Freeza, chegam à Terra em busca das Esferas do Dragão. A ideia é reuni-las para ressuscitar seu antigo líder, que faleceu após uma batalha contra Goku. O plano é bem-sucedido e, com isso, Freeza retorna disposto a se vingar. Para tanto ele se prepara durante meses, de forma que possa reencontrar Goku no auge do seu poder. O sucesso da série Dragon Ball levou a criação da continuação, Dragon Ball Z, sendo o anime mais conhecido de todos os tempos. O título “Dragon Ball Z” foi escolhido pelo próprio Akira Toriyama, porque Z é a última letra do alfabeto e ele queria terminar a série Dragon Ball, pois estava ficando sem ideias. O “Z” foi usado somente no anime para separar a infância e a vida adulta do protagonista Goku.A direção é de Tadayoshi Yamamuro. “Dragon Ball Z – O Renascimento de Freeza” está em exibição na Sala 5 do Moviecom, Sala 3 do Natal Shopping, e Sala 6 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas. (T. O.: “Dragon Ball Z: Fukkatsu no F”)

Estreia 3: “Jessabelle – O Passado Nunca Morre”

Após sofrer um acidente automobilístico, Jessie (Sarah Snook) é forçada a retornar para a casa do pai, onde tenta lidar com suas pernas imobilizadas. Ela ainda terá de enfrentar a fúria de um espírito, chamado Jessabelle, que pode ter relação com as circunstâncias misteriosas de seu nascimento. A direção é de Kevin Greutert. “Jessabelle – O Passado Nunca Morre” está em exibição na Sala 1 do Moviecom, e Salas 3 e 5 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas. (T. O.: “Jessabelle”)

Estreia 4: “Lugares Escuros”

Situado em uma cidade agrícola no Kansas, Dark Places segue Libby Day (Charlize Theron), a única testemunha sobrevivente de um massacre horrível que levou sua mãe e irmãs. Acreditando que o abate foi trabalho de um culto satânico, Libby testemunha em tribunal contra seu próprio irmão. 25 anos após o assassinato, ela continua a ser assombrado pela violência horrível de seu passado quando ela conhece um grupo de investigadores amadores que se chamam “The Kill Club”. Olhando para satisfazer sua curiosidade mórbida, o grupo começa sua própria investigação sobre o caso, acreditando que o irmão de Libby é inocente. A fim de ajudá-los, Libby deve desenterrar memórias dolorosas do evento e saber que seu passado pode não ser o que parece. A direção é de Gilles Paquet-Brenner. “Lugares Escuros” está em exibição nas Salas 3 e 5 do Natal Shopping. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Dark Places”)

Estreia 5: “Minha Querida Dama”

O solitário Mathias Gold (Kevin Kline) herda dos pais milionários uma grande casa em Paris. Quando ele viaja à capital francesa para tomar posse do imóvel, descobre que o local é habitado por Mathilde (Maggie Smith), uma senhora de 90 anos de idade, sem pretensões de se mudar. Apesar do estranhamento inicial, os dois tornam-se amigos, e aos poucos Mathias começa a se apaixonar por Chloé (Kristin Scott Thomas), filha de Mathilde. A direção é de Israël Horovitz. “Minha Querida Dama” está em exibição na Sala 4 do Natal Shopping. Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “My Old Lady”)

Clássicos Cinemark: “O Exterminador do Futuro”

Num futuro próximo, a guerra entre humanos e máquinas foi deflagrada. Com a tecnologia a seu dispor, um plano inusitado é arquitetado pelas máquinas ao enviar para o passado um androide (Arnold Schwarzenegger) com a missão de matar a mãe (Linda Hamilton) daquele que viria a se transformar num líder e seu pior inimigo. Contudo, os humanos também conseguem enviar um representante (Michael Biehn) para proteger a mulher e tentar garantir o futuro da humanidade. A direção é de James Cameron. “O Exterminador do Futuro” será exibido no Cinemark no sábado às 23h10 (Sala 7), no domingo às 11h10 (Sala 7), e na quarta-feira às 22h20 (Sala 1). Classificação indicativa 14 anos (T. O.: “The Terminator”)

O Maravilhoso Mundo da Disney: “Branca de Neve e os Sete Anões”

Uma rainha má e bela resolve, por inveja e vaidade, mandar matar sua enteada, Branca de Neve, a mais linda de todo o reino. Mas o carrasco que deveria assassiná-la a deixa partir e, durante sua fuga pela floresta, ela encontra a cabana dos sete anões, que trabalham em uma mina e passam a protegê-la. Algum tempo depois, quando descobre que Branca de Neve continua viva, a Bruxa Má disfarça-se e vai atrás da moça com uma maçã envenenada, que faz com que Branca de Neve caia em um sono profundo até o dia em que um beijo do amor verdadeiro a faça despertar. “Branca de Neve e os Sete Anões” será exibido no Cinemark no sábado e domingo às 12h10 na Sala 5.Classificação indicativa livre. Cópia dublada. (T. O.: “Snow White and the Seven Dwarfs”)

  

Filme da Semana: “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”

Embora as produções originais ainda representem a maioria dos filmes lançados no mercado, as sequências ou refilmagens costumam alegrar ou entristecer os investidores de Hollywood, sempre que estão em jogo centenas de milhões de dólares. A estratégia então precisa ser cuidadosamente planejada, como foi o caso de “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”, sequência do ótimo “Jurassic Park – Parque dos Dinossauros”, megasucesso de Spielberg em 1993.
Continuações não são novidade neste mercado. Quem não lembra de “O Planeta dos Macacos”, que teve seis sequências e duas refilmagens? Ou coisas piores, como “Sexta-Feira 13”, que depois do décimo filme, parei de contar (de assistir, já tinha parado bem antes…). Outras grifes são mais bem sucedidas, como X-Men, Homem-Aranha, Homem de Ferro, etc..
A continuação complica quando o filme anterior foi ruim, como o terceiro de “Exterminador do Futuro”. A solução, que também foi adotada em “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” é esquecer olimpicamente os outros filmes. É como se só existisse o filme de 1993.
Pode ser que algum cinéfilo mais purista reclame desta “infidelidade” à realidade. Bem, pensar em realidade quando falamos de um filme sobre dinossauros trazidos à vida é o mesmo que reclamar dos vampiros de “Crepúsculo” que andam à luz do dia…
A situação que encontramos no início do filme atual é de um grande empreendimento do mundo do entretenimento, no estilo Disneyworld, um gigantesco parque temático na mesma ilha do primeiro filme, com uma infinidade de diversões, como cavalgar pequenos e mansos dinossauros, como assistir exibições de um gigantesco tataravô da orca assassina.
Quem comanda este mundo é Bryce Dallas Howard (Claire Dearing), braço direito do dono do parque, o excêntrico Irrfan Khan (Simon Masrani). O braço esquerdo é o pesquisador Henry Wu (B.D. Wong), que não apenas traz de volta à vida antigas espécies de dinossauros, como também cria algumas novas. “Com muito mais dentes!”, como exige Irrfan Khan.
E é exatamente uma destas novas espécies que preocupa Bryce. O novo espécime, maior que um Tiranossauro Rex, foi criado em laboratório e vive em um ambiente isolado, mas aparentemente foge do cativeiro.
Preocupada, Bryce apela para Owen Grady (Chris Pratt), um cientista que trabalha com um grupo de perigosos velociraptors, tentando domesticá-los. Ao inspecionar o cativeiro, ele descobre que o novo animal, denominado Indominus Rex, não apenas continuava no local, como tinha criado uma pista falsa e até descobrira como se ocultar das câmeras infravermelhas!
Quando o animal foge, inicia um rastro de morte e destruição que ameaça todos os visitantes da ilha, inclusive os sobrinhos de Bryce, Zach (Nick Robinson) e Gray (Ty Simpkins) que se perdem em uma região infestada de dinossauros, e após quase serem mortos pelo Indominus.
Enquanto os administradores do parque ainda debatem se evacuam a ilha ou não, pensando em uma possível queda de arrecadação, o malévolo Vic Hoskins (Vincent D’Onofrio) vê a crise como uma oportunidade para usar os velociraptors como arma de ataque.
Embora a trama seja bem simplista, o filme está repleto de cenas de ação que ficam bem realçadas em uma exibição em 3D. É o típico filme “montanha-russa”, como cenas de perigo alternando-se  de minuto em minuto.
Não há muito o que comentar sobre atuações dos atores, pois as grandes estrelas são mesmo os efeitos especiais que trazem à vida os bichinhos monstruosos. Para os fãs da série, há inúmeras referências ao filme original, e mesmo aos filmes que foram “desprezados”.
O filme, porém, traz um importante alerta sobre a busca incessante pelo lucro, sem pensar nas consequências, e no constante espírito de violência, onde persiste a busca pela arma mais poderosa, que também dará poder a que controlá-la.
Sem grandes cenas chocantes, o filme tem classificação indicativa para maiores de 12 anos, constituindo-se em um programa de família, como direito a muita pipoca e guaraná!

Livros de cinema:
Film Business – O Negocio do Cinema
Dividido em três partes e escrito por especialistas no assunto, este livro aborda os aspectos da produção, distribuição e exibição de filmes destinados ao cinema, estruturando o complexo ciclo de colocação do produto nas grandes telas. A primeira parte é dedicada à exposição das etapas da realização de um filme, da aquisição de direitos à contratação dos recursos técnicos e captação de recursos; A segunda trata da distribuição dos filmes para as salas de exibição, o atual panorama da exibição cinematográfica no Brasil e sua evolução. A terceira e última parte conceitua o papel da exibição cinematográfica pública nas salas de cinema dentro do atual sistema audiovisual. 178 p – Editora Elsevier.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray:

“Kingsman – Serviço Secreto”
Eggsy (Taron Egerton) é um jovem com problemas de disciplina que parece perto de se tornar um criminoso. Determinado dia, ele entra em contato com Harry (Colin Firth), que lhe apresenta à agência de espionagem Kingsman. O jovem se une a um time de recrutas em busca de uma vaga na agência. Ao mesmo tempo, Harry tenta impedir a ascensão do vilão Valentine (Samuel L. Jackson). Adaptação da série de quadrinhos criada por Mark Millar e Dave Gibbons. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Kingsman: The Secret Service”)
“Departamento Q: O Ausente”
Em 1994, dois jovens gêmeos são encontrados brutalmente assassinados em uma casa de verão. Uma série de pistas apontam na direção de um grupo de jovens estudantes de classe alta de um colégio interno nas proximidades, mas o caso é encerrado com um forasteiro local se declarando culpado e condenado pelos assassinatos. Quando o caso acaba na mesa de Carls Morck vinte anos depois, ele logo percebe que algo está terrivelmente errado. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Fasandræberne”)
“Relatos Selvagens”
Diante de uma realidade crua e imprevisível, os personagens deste filme caminham sobre a linha tênue que separa a civilização da barbárie. Uma traição amorosa, o retorno do passado, uma tragédia ou mesmo a violência de um pequeno detalhe cotidiano são capazes de empurrar estes personagens para um lugar fora de controle. Representante argentino na categoria Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2015. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Relatos Salvajes”)
“O Último Ato”
Simon Axler (Al Pacino) é um ator consagrado que, aos 65 anos, sente que perdeu a capacidade de interpretar. Em crise, ele se interna em uma clínica de repouso e passa a ter consultas via Skype com um terapeuta. Ao deixar o local para viver sozinho em uma casa enorme localizada em Connecticut, ele reencontra Pegeen Stapleford (Greta Gerwig), a filha de um grande amigo, que não via desde quando ela era uma criança. Pegeen sempre nutriu uma paixonite por Simon, mas há 16 anos decidiu se assumir como lésbica e mantém um relacionamento estável com Louise Trenner (Kyra Sedgwick). Ao perceber que Simon está solitário, ela joga tudo para o alto e decide ter um relacionamento com ele. Lisonjeado pelo súbito interesse de alguém bem mais jovem, Simon embarca na relação mas logo percebe que diferenças de idade e de pensamento são grandes problemas a serem enfrentados. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “The Humbling”)