Coluna Claquete – 06 de março de 2015

 

Newton Ramalho

 

colunaclaquete@gmail.comwww.colunaclaquete.blogspot.com  – @colunaclaquete

 

 

O que está em cartaz

Março começa animado, com a lista do Janot e muito político tremendo na base em Brasília. Enquanto isso, nas salas de cinema, as estreias da semana são o thriller “Kingsman – Serviço Secreto”, o terror “Renascida do Inferno”, e o romance “Simplesmente Acontece”. Teremos também reexibição do clássico “De Volta Para o Futuro”, e as pré-estreias de “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”, “Para Sempre Alice”, e “Mapas Para as Estrelas”. Continuam em cartaz a comédia nacional “Superpai”, a animação “Tinker Bell e o Monstro da Terra do Nunca”, “Sniper Americano”, “Cinquenta Tons de Cinza”, e a animação “Bob Esponja – Um Herói Fora D’Água”. Nas programações exclusivas, o Moviecom mantém a ficção-científica “O Destino de Júpiter”.

Estreia 1: “Kingsman – Serviço Secreto”

Eggsy (Taron Egerton) é um jovem com problemas de disciplina que parece perto de se tornar um criminoso. Determinado dia, ele entra em contato com Harry (Colin Firth), que lhe apresenta à agência de espionagem Kingsman. O jovem se une a um time de recrutas em busca de uma vaga na agência. Ao mesmo tempo, Harry tenta impedir a ascensão do vilão Valentine (Samuel L. Jackson). Adaptação da série de quadrinhos criada por Mark Millar e Dave Gibbons. A direção é de Matthew Vaughn. “Kingsman – Serviço Secreto” está em exibição na Sala 4 do Moviecom, Sala 2 do Cinemark, Salas 1, 2 e 5 do Natal Shopping, e Salas 1 e 2 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa 16 anos. Cópias dubladas e legendadas. (T. O.: “Kingsman: The Secret Service”)

Estreia 2: “Renascida do Inferno”

Um grupo de cientistas está fazendo uma pesquisa sobre o cérebro humano, buscando uma fórmula capaz de reanimar animais que acabam de morrer. Durante um dos experimentos, a pesquisadora Zoe (Olivia Wilde) sofre uma descarga elétrica e morre dentro do laboratório. Desesperados para trazê-la de volta à vida, eles aplicam o medicamento experimental na colega, fazendo com que ela acorde. Apesar de estar viva, Zoe manifesta um comportamento estranho, como se estivesse possuída por forças malignas. Enquanto tentam se proteger do perigo, eles também devem impedir que a amiga fuja do laboratório e mate as pessoas ao redor. A direção é de David Gelb. “Renascida do Inferno” está em exibição na Sala 6 do Moviecom, Sala 3 do Cinemark, e Sala 3 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas e legendadas, (T. O.: “The Lazarus Effect”)

Estreia 3: “Simplesmente Acontece”

Os jovens britânicos Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Claflin) são amigos inseparáveis desde a infância, experimentando juntos as dificuldades amorosas, familiares e escolares. Embora exista uma atração entre eles, os dois mantêm a amizade acima de tudo. Um dia, Alex decide aceitar um convite para estudar medicina em Harvard, nos Estados Unidos. A distância entre eles faz com que nasçam os primeiros segredos, enquanto cada um encontra outros namorados e namoradas. Mas o destino continua atraindo Rosie e Alex um ao outro. “Simplesmente Acontece” está em exibição na Sala 1 do Moviecom, Sala 6 do Cinemark, Sala 3 do Natal Shopping, e Sala 5 do Partage Norte Shopping.  Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “Love, Rosie”)

Pré-Estreia 1: “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)”

No passado, Riggan Thomson (Michael Keaton) fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Entretanto, em meio aos ensaios com o elenco formado por Mike Shiner (Edward Norton), Lesley (Naomi Watts) e Laura (Andrea Riseborough), Riggan precisa lidar com seu agente Brandon (Zach Galifianakis) e ainda uma estranha voz que insiste em permanecer em sua mente. Ganhador do Oscar de Melhor Filme, Diretor, Roteiro Original, e Fotografia. A direção é de Alejandro González Iñarritu. “Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)” está em pré-estreia na Sala 5 do Cinemark (sessão 13h50), e Sala 4 do Natal Shopping (sessão 18h10). Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Birdman”)

Pré-Estreia 2: “Para Sempre Alice”

A Dra. Alice Howland (Julianne Moore) é uma renomada professora de linguística. Aos poucos, ela começa a esquecer de certas palavras e se perder pelas ruas de Manhattan. Ela é diagnosticada com Alzheimer. A doença coloca em prova a força de sua família. Enquanto a relação de Alice com o marido, John (Alec Baldwinse), fragiliza, ela e a filha Lydia  (Kristen Stewart) se aproximam. A atriz Julianne Moore ganhou o Oscar 2015 de Melhor Atriz devido a sua atuação neste filme. A direção é de Richard Glatzer e Wash Westmoreland.  “Para Sempre Alice” terá pré-estreia no sábado, na Sala 6 do Cinemark, na sessão de 00h10, e na Sala 5 do Natal Shopping (sessão de 22h30). Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Still Alice”)

Pré-Estreia 3: “Mapas Para as Estrelas”

Agatha Weiss (Mia Wasikowska) acabou de chegar a Los Angeles e logo conhece Jerome Fontana (Robert Pattinson), um jovem motorista de limusine que sonha se tornar ator. Eles começam a sair juntos e flertar um com o outro, por mais que Agatha mantenha segredo sobre seu passado. Não demora muito para que ela comece a trabalhar para Havana Segrand (Julianne Moore), uma atriz decadente que está desesperada para conseguir o papel principal da refilmagem de um sucesso estrelado por sua mãe, décadas atrás. Paralelamente, o garoto Benjie Weiss (Evan Bird) enfrenta problemas ao lidar com seu novo colega de elenco, já que é a estrela principal de uma série de TV de relativo sucesso. Entretanto, como esteve internado recentemente, está sob a atenção especial de sua mãe (Olivia Williams) e dos produtores da série, que temem um escândalo. A direção é de David Cronenberg.  “Mapas Para as Estrelas” terá pré-estreia hoje, na Sala 6 do Natal Shopping, na sessão de 19h30. Classificação indicativa 16 anos. (T. O.: “Maps To The Stars”)

Clássicos Cinemark: “De Volta Para o Futuro”

Um jovem (Michael J. Fox) aciona acidentalmente uma máquina do tempo construída por um cientista (Christopher Lloyd) em um DeLorean, retornando aos anos 50. Lá conhece sua mãe (Lea Thompson), antes ainda do casamento com seu pai, que fica apaixonada por ele. Tal paixão põe em risco sua própria existência, pois alteraria todo o futuro, forçando-o a servir de cupido entre seus pais. “De Volta Para o Futuro” é o primeiro de uma série de três filmes baseados nos personagens Marty McFly e Doc Brown. Os demais são “De Volta Para o Futuro 2” (1989) e “De Volta Para o Futuro 3” (1990). Este filme ganhou o Oscar de Efeitos Sonoros, além de três indicações. “De Volta Para o Futuro” será exibido no Cinemark no sábado às 23h00 (Sala 4), no domingo às 11h30 (Sala 5), e na quarta-feira às 19h40 (Sala 6). Classificação indicativa livre. (T. O.: “Back to the Future”)

 

O Maravilhoso Mundo da Disney: “Detona Ralph”

Ralph é o vilão de Conserta Félix Jr., um popular jogo de fliperama que está completando 30 anos. Apesar de cumprir suas tarefas à perfeição, Ralph gostaria de receber uma atenção maior de Felix Jr e os demais habitantes do jogo, que nunca o convidam para festas e nem mesmo o tratam bem. Para provar que merece tamanha atenção, ele promete que voltará ao jogo com uma medalha de herói no peito, no intuito de mostrar seu valor. É o início da peregrinação de Ralph por outros jogos, em busca de um meio de obter sua sonhada medalha. “Detona Ralph” será exibido na Sala 7 do Cinemark no sábado e domingo às 12h20.Classificação indicativa livre. Cópia dublada. (T. O.: “Wreck-It Ralph”)

 

Especial: Fatos da Semana
Devido à entressafra de filmes interessantes em cartaz, falarei esta semana de alguns eventos marcantes, relacionados ao mundo do cinema: o aniversário de cinquenta anos de “A Noviça Rebelde”, a morte do ator e diretor Leonard Nimoy, e um documentário sobre o diretor japonês Hayao Miyazaki.
“A Noviça Rebelde” (“The Sound of Music” no original) talvez seja um dos filmes de Hollywood mais assistidos em todos os tempos, e tem a seu favor ser uma história atemporal, um elenco de primeira grandeza e um repertório de músicas maravilhosas, que ficaram marcadas na memória afetiva de várias gerações.
A história contada no filme é por demais conhecida, a do ex-comandante da marinha austríaca que ficou viúvo e recebeu uma noviça para servir como governante para os seus sete filhos.
Na falta de melhor prática, o capitão Von Trapp (Christopher Plummer) adotava as técnicas da marinha para controlar os filhos, com apitos e ordem unida. A jovem noviça Maria (Julie Andrews), ela própria carecendo de disciplina, consegue dominar os meninos através do amor, do qual nem o próprio capitão escapa.
Uma ameaça surge sob a forma do nazismo, que dominava a Alemanha, e logo o seu líder, Adolf Hitler, ele próprio austríaco, procede à anexação do seu rincão natal. Frente à crescente dominação nazista, e à ameaça de ter que comandar um navio de guerra faz a família tomar a decisão de fugir.
A história já seria muito bonita se fosse ficção, mas o que pouca gente sabe é que tudo foi baseado em fatos reais. A família Von Trapp existiu mesmo, fugindo para a América, onde se estabeleceram.
Outro fato desconhecido do público é que o capitão Georg Ludwig Von Trapp fora um herói da Primeira Guerra Mundial, quando comandara um dos primeiros submarinos em operação no mundo. Com o fim do conflito, e a separação da Áustria do antigo império austro-húngaro, a marinha foi dissolvida.
A estrela Julie Andrews quase desiste do papel de Maria por considerar muito parecido com a babá Mary Poppins, lançado no ano anterior. Para nossa sorte, ela foi convencida a participar do filme, que se tornou quase que uma marca registrada da atriz.
“A Noviça Rebelde” foi muito premiado, tendo ganhado Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor (Robert Wise), Melhor Edição, Melhor Som, e Melhor Trilha Sonora, além das indicações de Melhor Atriz (Julie Andrews), Melhor Atriz Coadjuvante (Peggy Wood), Melhor Fotografia a Cores, Melhor Direção de Arte a Cores, e Melhor Figurino a Cores. O filme ainda ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme e Melhor Atriz (Andrews).
Face à sua imortalidade, este é um programa ótimo para juntar a família e os amigos e fazer uma boa sessão de cinema – mesmo que as pessoas conheçam as falas de cor, como as minhas filhas, de tanto que o assistiram!
No dia 27 passado o universo trekker ficou desolado com a notícia da morte do seu personagem mais famoso, Leonard Nimoy, o eterno Sr. Spock. Leonard Nimoy Simon nasceu em Boston, EUA, em 26 de março de 1931, filho de imigrantes judeus da Ucrânia.
Desde criança mostrou tendência para as artes cênicas, mas só depois de servir o exército, em 1955 foi que conseguiu pequenos papéis em filmes e séries de TV, como “Bonanza”, “Além da Imaginação”, “Os Intocáveis”, “A Quinta Dimensão”, “O Homem de Virginia”, e “Agente 86”, antes de alcançar a fama em “Jornada nas estrelas”.
A série “Star Trek” (“Jornada nas Estrelas” no Brasil) foi ao ar originalmente entre 1966 a 1969, em três temporadas, sem conseguir muita audiência na época. Curiosamente, foi após o encerramento das gravações que o seriado começou a ganhar fama, amealhando milhões de fãs ao redor do mundo, que se autodenominam trekkers.
A série parecia estar destinada unicamente para as reprises até que, em 1979, após o sucesso de filmes como “Guerra nas Estrelas” e “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, a Paramount decidiu levar às telas o filme “Jornada nas Estrelas – O Filme”, com o elenco da série original, incluindo aí o mítico Sr. Spock de Nimoy.
Uma curiosidade chama atenção: quem dirigiu “Jornada nas Estrelas – O Filme” foi o mesmo Robert Wise de “A Noviça Rebelde”! O sucesso do filme foi tamanho que gerou onze sequências, sendo que da sétima em diante foi com uma nova geração de tripulantes.
Além da série original e dos filmes do cinema, Star Trek serviu como base para uma série em desenho animado, outra com a nova geração, e três spin-off: Deep Space Nine, Enterprise e Voyager.
Entre os vai-e-vém da série Star Trek Nimoy manteve uma vida ativa, seja atuando em filmes e séries, no teatro, dublando personagens de animações, produzindo filmes e peças, dirigindo episódios na TV e filmes como “Star Trek III: À Procura de Spock”, em 1984, “Star Trek IV: A Volta Para Casa”, em 1986, e também, em1987, “Três Solteirões e um Bebê”.
Após uma vida tão profícua, Nimoy deixa saudades entre suas legiões de fãs, que sempre o associarão ao sempre lógico Sr. Spock.
O terceiro tema que falarei é do Studio Ghibli, um estúdio de animação japonês que já produziu mais de vinte filmes de animação primorosos, graças à genialidade de seus fundadores, Hayao Miyazaki, Isao Takahata, Toshio Suzuki e Yasuyoshi Tokuma.
Com o anúncio da aposentadoria de Miyazaki, foi produzido um documentário sobre os seus últimos momentos na empresa, durante a produção de dois filmes, “Vidas ao Vento” e “O Conto da Princesa Kaguya”. O documentário tem o nome “O Império de Sonhos e Loucuras”, uma alusão à atividade de Miyazaki, que cria histórias maravilhosas que permeiam os sonhos e as loucuras.
É uma experiência interessante observar o cotidiano deste senhor de cabelos brancos que, aos 72 anos, mantém uma disciplina férrea de trabalho, comparecendo rigidamente ao seu posto das onze da manhã às nove da noite, de segunda a sábado, não importa se é dia normal ou feriado. Como ninguém é de ferro, aos domingos ele reserva para uma atividade de lazer: ajudar a limpar o rio de sua cidade, ainda com os detritos do tsunami de 2011.
Chega a ser engraçado ver a equipe do estúdio fazer os exercícios laborais que são transmitidos pelo rádio – e Miyazaki no meio dos jovens. Uma cena semelhante foi utilizada no filme “Ainda Ontem” (“Omohide Poro Poro”, 1991).
Ao longo do filme é mostrado a incrível tarefa de fazer os desenhos manualmente, antes de passá-los para o computador, a dificuldade em encontrar as vozes certas para a dublagem, e a própria dificuldade de relacionamento entre os membros da equipe.
Um dos filmes em andamento no documentário era “O Conto da Princesa Kaguya”, que foi indicado ao Oscar 2015 de Melhor Animação. Um dos filmes de Miyazaki, “A Viagem de Chihiro”, ganhou o Oscar e o Urso de Ouro de Berlim em 2003.
O que chama atenção nos filmes da Ghibli não é apenas o apuro técnico, mas, principalmente o enfoque de suas histórias. Enquanto que no Ocidente, tudo é muito binário, com os vilões sempre maus e os heróis bonzinhos, nos filmes japoneses essa característica é mais difusa, pois, como na vida real, ninguém é totalmente do Bem ou do Mal. Todos os filmes da Ghibli estão disponíveis em mídia, e recomendo-os para toda a família.
Livros de cinema:
Era Uma Vez no Spaghetti Western: O Estilo de Sergio Leone
No começo dos anos 1960, produtores europeus se lançaram à tarefa de realizar westerns. Durante quase duas décadas, realizadores de Itália, Espanha, França e Alemanha lançaram 550 filmes dentro desse ciclo de produção, que ficou conhecido como spaghetti western. Críticos prestigiados espinafraram as obras e seus diretores, mas isso não impediu que o subgênero se tornasse sucesso de público. Um diretor foi o grande responsável por esse fenômeno. Sergio Leone introduziu humor negro e ironia no gênero, representou os caubóis como homens sujos e criou novas técnicas de representação imagética e sonora. O livro de Rodrigo Carreiro examina todos os filmes de Leone, analisando exaustivamente cenas importantes para encontrar e explicar os padrões recorrentes de imagem, som e narrativa que constroem o estilo do diretor. 290 p – Editora Estronho.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray:

“Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1”
Após ser resgatada do Massacre Quaternário pela resistência ao governo tirânico do presidente Snow (Donald Sutherland), Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) está abalada. Temerosa e sem confiança, ela agora vive no Distrito 13 ao lado da mãe (Paula Malcomson) e da irmã, Prim (Willow Shields). A presidente Alma Coin (Julianne Moore) e Plutarch Heavensbee (Philip Seymour Hoffman) querem que Katniss assuma o papel do tordo, o símbolo que a resistência precisa para mobilizar a população. Após certa relutância, Katniss aceita a proposta desde que a resistência se comprometa a resgatar Peeta Mellark (Josh Hutcherson) e os demais Vitoriosos, mantidos prisioneiros pela Capital. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital. (T. O.: “The Hunger Games – Mockingjay : Part 1”)
“Saint Laurent”
Entre os anos 1967 e 1976, o estilista Yves Saint-Laurent (Gaspard Ulliel) reinou sozinho no mundo da alta costura francesa. Esta biografia mostra o seu processo criativo, as fotografias e entrevistas polêmicas, a relação com o marido e empresário Pierre Berger (Jérémie Renier), os casos amorosos extraconjugais e a relação com o álcool e as drogas, que quase destruíram o império da marca YSL. Indicação oficial da França para Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2015. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Saint Laurent”)
“Os Amigos”
Téo (Marco Ricca) é um arquiteto solitário que passa por uma fase difícil na vida, devido ao falecimento de seu melhor amigo na infância. Sua melhor amiga na atualidade é Majú (Dira Paes), mãe de duas crianças que vive tentando arranjar uma namorada para ele. Ao longo do dia Téo se perde em meio às lembranças do passado, o que faz com que visite a viúva Lígia (Sandra Corveloni), e as atribuições do trabalho. Várias referências artísticas contribuíram à criação de Os Amigos, incluindo a jornada de Ulysses, contada por James Joyce, o poema “Fábula de um Arquiteto”, de João Cabral de Melo Neto, e o conto “Os Amigos dos Amigos”, de Henry James, que deu origem ao título do filme. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Os Amigos”)
“Que Estranho Chamar-se Federico”
“Que Estranho Chamar-se Federico” é um magnífico tributo do diretor italiano Ettore Scolla ao colega e amigo Fellini. O filme segue a vida e a amizade do aclamado diretor, que conheceu Ettore Scolla desde 1947 até sua morte em 1993, revivendo o quase meio século de amizade entre os dois. O longa-metragem é uma mistura de ficção e documentário, com cenas dos dois diretores quando jovens, compostas por arquivos documentais, gravações da voz de Fellini, trechos de filmes de ambos, entre outros. Filme com formato de tela widescreen e Áudio em Dolby Digital. (T. O.: “Che Strano Chiamarsi Federico”)