Coluna Claquete – 12 de dezembro de 2014

 

Newton Ramalho

 

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O que está em cartaz

Dezembro anda frenético, com o encerramento do ano e as compras de Natal. Enquanto isso, nos cinemas, as estreias da semana são a aventura  “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”, o terror “Ouija – O Jogo dos Espíritos”, e o infantil “As Aventuras do Avião Vermelho”. Neste final de semana teremos também a re-exibição do clássico “O Poderoso Chefão”, de Francis Ford Coppola. Continuam em cartaz o thriller “Caçada Mortal”, a comédia “Quero Matar Meu Chefe 2”, a animação “As Aventuras de Paddington”, o drama nacional “Boa Sorte”, com Deborah Secco, “Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1”, e “Debi & Loide 2”. Nas programações exclusivas o Moviecom mantém “Made in China”, e “Tim Maia”, e o Natal Shopping, “Trinta”, e “Irmã Dulce”. Na seção Especial, Onde guardar meus filmes?

Estreia 1: “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos”

Último filme da trilogia apresenta a conclusão da jornada épica de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), que se junta ao mago Gandalf (Ian McKellen) e os treze anões, liderados por Thorin Escudo-de-Carvalho (Richard Armitage), para recuperar o Reino dos Anões de Erebor do temido dragão Smaug. Depois de recuperar sua vasta riqueza, agora os anões precisam enfrentar as consequências de terem libertado o aterrorizante dragão Smaug sobre homens, mulheres e crianças indefesas da Cidade do Lago. Enquanto Thorin sucumbe à doença de Smaug, ele sacrifica amizade e honra em sua procura pela lendária jóia Arkenstone. Incapaz de ajudá-lo a enxergar a razão, Bilbo precisa fazer uma decisão arriscada, sem saber que há uma ameaça ainda maior pela frente. Sauron, o Senhor da Escuridão, está de volta a Terra-Média e envia exércitos de orcs para um ataque inesperado à Montanha Solitária. Conforme a escuridão cresce, os anões, elfos e homens devem escolher entre unir-se ou serem destruídos. Então Bilbo passa a lutar por sua vida e pela de seus amigos enquanto os cinco grandes exércitos vão para a guerra. A direção é de Peter Jackson. “O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos” está em exibição nas Salas 4 e 6 do Moviecom, na Salas 2, 6 e 7 do Cinemark, Salas 1, 2 e 5 do Natal Shopping, e Salas 1, 2 e 4 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa 12 anos. Cópias dubladas e legendadas, exibição em 2D, 3D e 3D HFR. (T. O.: “The Hobbit: The Battle of the Five Armies”)

 

Estreia 2: “Ouija – O Jogo dos Espíritos”

Um grupo de adolescentes deve enfrentar seus medos mais terríveis quando, durante uma brincadeira, tentam estabelecer comunicação com espíritos por meio de um tabuleiro Ouija. Quando fazem contato com um espírito do mal, eles tentam fechar esse espaço de comunicação, antes que seja tarde. Filme baseado no jogo de mesmo nome, utilizado para estabelecer comunicação com espíritos. De acordo com as regras do jogo, os espíritos fazem uma pedra se mover sobre letras em um tabuleiro, compondo frases destinadas aos jogadores. A direção é de Stiles White. “Ouija – O Jogo dos Espíritos” está em exibição na Sala 7 do Moviecom, e Sala 3 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa 14 anos. Cópias dubladas e legendadas. (T. O.: “Ouija”)

 

Estreia 3: “As Aventuras do Avião Vermelho”

Fernandinho, um menino de 8 anos, que ganha do pai um aviãozinho e um livro de sua infância. Encantado com a história, Fernandinho decide que também quer ser aviador e junto com seus brinquedos favoritos, Ursinho e Chocolate, que ganham a vida com sua imaginação, Fernandinho visita lugares inusitados, como a Lua e o fundo do mar, e percorre diferentes territórios – África, China, Índia, Rússia. Com as vozes de Milton Gonçalves, Lázaro Ramos, Zezeh Barbosa e Fernando Alves Pinto. A direção é de Frederico Pinto e José Maria. “As Aventuras do Avião Vermelho” está em exibição na Sala 2 do Natal Shopping, e Sala 4 do Partage Norte Shopping. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas. (T. O.: “As Aventuras do Avião Vermelho”)

 

Clássicos Cinemark: “O Poderoso Chefão”

Em 1945, Don Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores futuros. Com a chegada das drogas, as famílias começam uma disputa pelo promissor mercado. Quando Corleone se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos na cidade, não oferecendo ajuda política e policial, sua família começa a sofrer atentados para que mudem de posição. É nessa complicada época que Michael (Al Pacino), um herói de guerra nunca envolvido nos negócios da família, vê a necessidade de proteger o seu pai e tudo o que ele construiu ao longo dos anos. Filme ganhador do Oscar de Melhor Filme, Ator e Roteiro Adaptado, além de mais oito indicações. A direção é Francis Ford Coppola. “O Poderoso Chefão” será exibido na Sala 5 do Cinemark no sábado às 23h55, no domingo às 12h30, e na quarta-feira às 19h30.Classificação indicativa 14 anos. (T. O.: “The Godfather”)

 

Maravilhoso Mundo de Disney: “A Bela e a Fera”

Em uma pequena aldeia da França vive Belle, uma jovem inteligente que é considerada estranha pelo moradores da localidade, e seu pai, Maurice, um inventor que é visto como um louco. Quando o pai de Belle viaja, ele acaba se perdendo na floresta e é atacado por lobos. Desesperado, Maurice procura abrigo em um castelo, mas acaba se tornando prisioneiro da Fera, o senhor do castelo, que na verdade é um príncipe que foi amaldiçoado por uma feiticeira. Quando Belle sente que algo aconteceu ao seu pai vai à sua procura. Ela chega ao castelo e lá faz um acordo com a Fera: se seu pai fosse libertado ela ficaria no castelo para sempre. A Fera concorda e todos os “moradores” do castelo, que lá vivem e também foram transformados em objetos falantes, sentem que esta pode ser a chance do feitiço ser quebrado. Mas, isto só acontecerá se a Fera amar alguém e esta pessoa retribuir o seu amor.  “A Bela e a Fera” terá sessão única na Sala 7 do Cinemark, no sábado às 11h15. Classificação indicativa livre. Cópias dubladas, exibição em 3D. (T. O.: “Beauty and the Beast”)

  

Especial: Onde guardar os meus filmes?
Depois da Black Friday, e com a proximidade do Natal, os colecionadores de DVD e Blu-Ray devem estar preocupados com o espaço – ou a falta dele – para guardar seus amados disquinhos. E para quem só habita no mundo virtual, não se engane, os problemas de espaço podem ser até mais complicados.
No tempo do VHS, essa coisa de colecionar filmes quase não existia. O videocassete era novidade, havia uma locadora em cada esquina, os filmes eram absurdamente caros, e as fitas magnéticas tinham o péssimo hábito de criar mofo, levando à perda de horas e horas de gravação, e ao risco onipresente de “sujar o cabeçote” do aparelho.
Com o surgimento do DVD, esses problemas pareciam pertencer ao passado. Não apenas o disquinho prateado simbolizava um avanço fenomenal em relação à fita – nada de rebobinar! – como também era muito mais leve e parecia ser imune ao mofo.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, já dizia a velha sabedoria dos antigos. Inegavelmente, o DVD trouxe mudanças fenomenais para o amante da Sétima Arte, permitindo ter na estante os filmes preferidos do cinéfilo. O problema é que os filmes favoritos mostraram-se mais numerosos que a capacidade de armazenamento do amante do cinema.
Quem estranhar esse problema é porque não tem todo esse interesse pela Sétima Arte. O cidadão que se satisfaz assistindo os filmes na TV por assinatura, ou mesmo pelo inovador Netflix, não pode ser considerado um cinéfilo, aquele amante do cinema que faz questão de ter o título favorito bem à mão – mesmo que ainda esteja na embalagem original.
Quando minha coleção de DVD passou de cinco centenas, adotei uma solução prosaica: substituir a capa original pela slim, ganhando um bocado de espaço na estante. Mesmo assim, foi preciso fazer um cadastro no computador para saber o que tinha e onde estava – e ainda assim algumas vezes comprei algum filme que já possuía, simplesmente pelo fato de ter uma coleção numerosa.
Quando a coleção passou dos três dígitos – hoje tenho mais de mil DVD e cerca de trezentos e cinquenta Blu-Ray, foi preciso adotar uma solução mais drástica, eliminando as capas e guardando os discos em estojos capazes de armazenar centenas de discos cada um. O espaço físico foi resolvido, mas continua sendo imprescindível o cadastro, para saber o que tenho e aonde se encontra.
E o que fazer com o universo infinito de filmes disponíveis para download? Aparentemente o problema de espaço físico parece resolvido, já que um filme em cópia digital ocupa apenas bytes de disco rígido. Isso não é problema a depender do número e da qualidade dos filmes armazenados.
Um filme normal, em formato avi e numa qualidade razoável, ocupa 700 megabytes. Como qualquer computador atual vem com um HD de 500 gigabytes, dá para guardar uma montanha de filmes.
O problema é que, à medida que se aumenta a qualidade de som e imagem dos filmes, uma simples cópia pode ocupar de dois a vinte gigabytes de espaço em disco, o que é o caso de um filme ripado de Blu-Ray com som em DTS-HD e resolução em 1080p!
Mais uma vez, é preciso organização, com a utilização de discos rígidos externos ou portáteis, e – principalmente – uma metodização na classificação e controle dos filmes disponíveis. Eu costumo organizar por linguagem (inglês, francês, português, espanhol, oriental e outros) e se já foram assistidos ou não.
E se o leitor acha que é bobagem, saiba que já preciso utilizar pelo menos oito gigabytes de armazenamento, e sempre com a preocupação de que aquele disco rígido não vai apresentar problemas – o que não é uma garantia. Uma boa solução é o HD Storage, um disco rígido externo bem mais potente e confiável, que pode ser compartilhado em rede sem estar atrelado a um computador.
Naturalmente, essa preocupação com o armazenamento físico ou digital só é um problema para a pessoa que gosta de um determinado filme e  quer tê-lo à disposição para o momento em que quiser rever, condição que caracteriza o verdadeiro cinéfilo ou colecionador.
Existem outras soluções, como o armazenamento nas nuvens através de aplicativos como Dropbox, Google Drive ou Onedrive. Contudo, colocar alguma coisa nestes locais torna o usuário eternamente dependente da internet, o que é inaceitável para alguém que quer simplesmente sentar no sofá e assistir o seu filme predileto.   
Hoje em dia é muito comum o desenvolvimento cooperativo, então não será novidade a notícia do armazenamento compartilhado entre grupos de amigos ou mesmo de grupos de usuários espalhados pelo mundo. Quem viver, verá.
Livros de cinema:
O Cinema no Mundo – Europa
Esta obra abrange o contexto político e institucional do financiamento público da indústria cinematográfica e audiovisual na Europa, as definições legais como forma de acesso para os sistemas de apoio na Europa, o apoio público para a promoção internacional de filmes europeus, as faces dos festivais de cinema europeus, a indústria cinematográfica britânica, a situação do cinema francês, a reconquista do mercado doméstico da indústria cinematográfica espanhola com vistas para a internacionalização, os padrões de competitividade e proteção da indústria cinematográfica alemã e a indústria cinematográfica da Europa Centro-Oriental. 296 p – Editora Escrituras.


Lançamentos em DVD/Blu-Ray:
“Planeta dos Macacos: O Confronto”
Dez anos após a conquista da liberdade, César (Andy Serkis) e os demais macacos vivem em paz na floresta próxima a San Francisco. Lá eles desenvolveram uma comunidade própria, baseada no apoio mútuo, enquanto os humanos enfrentam uma das maiores epidemias de todos os tempos, causada por um vírus criado em laboratório. Sem energia elétrica, um grupo de sobreviventes planeja invadir a floresta e reativar a usina lá instalada. Malcolm (Jason Clarke), único que conhece bem os símios, tenta agir pacificamente e impedir que o confronto aconteça. O disco traz o filme com tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Dawn of the Planet of the Apes”)
“Sex Tape: Perdido na Nuvem”
Um casal (Cameron Diaz e Jason Segel) vive um longo relacionamento que começa a esfriar. Para tentar esquentar as coisas, eles decidem se gravar fazendo sexo. Para desespero da dupla, a fita de sexo desaparece e eles se veem em uma série de confusões na procura pelo constrangedor objeto. Filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Sex Tape”)


“Cinzas”
James (Jim Sturgess) quer se reconectar com seu pai, Frank (Ray Winstone), depois de muitos anos, mas descobre que eles está sendo mantido em uma residência para pessoas com problemas mentais, pois foi diagnosticado com Alzheimer. Ele tira o pai da casa de repouso mas o faz cedo demais: o homem não se lembra de seu filho e, quando o passado dele vem à tona, Frank se mostra uma pessoa diferente do que James conhecia, alguém que se envolveu em situações complicadas – até então irreais para James – e com criminosos. Quando um deles (Luke Evans) vai atrás dos dois cobrando uma antiga dívida de Frank, James tem que convencer o homem que seu pai não se lembra do que fez.  O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “Ashes”)
“A Vida Secreta das Palavras”
Hannah (Sarah Polley) tem 30 anos, é introvertida, solitária, misteriosa e trabalha numa indústria têxtil. Ela vai passar as férias num pequeno povoado costeiro, em frente a uma plataforma petrolífera. Um incidente faz com que ela permaneça alguns dias na plataforma cuidando de Josef (Tim Robbins), que sofreu uma série de queimaduras que o deixaram cego temporariamente. Com ele trabalham vários outros homens, cada um com uma personalidade marcante. Filme com formato de tela widescreen e Áudio em Dolby Digital 5.1. (T. O.: “La Vida Secreta de las Palabras”)