Newton Ramalho
O que está em cartaz
Agosto, mês dos ventos, confusões no Egito, protestos no Brasil, recursos do Mensalão, e uma cratera sem fundo no metrô de São Paulo – alguma novidade? Enquanto isso, nos cinemas estreiam a aventura “Percy Jackson e o Mar de Monstros”, o drama nacional “Flores Raras”, com Gloria Pires, e a comédia “Gente Grande 2”. Teremos, também, a pré-estreia de “Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos”. Continuam em cartaz a ficção-científica “Círculo de Fogo”, a comédia nacional “Vendo ou Alugo”, o infantil “Os Smurfs 2”, a ficção-científica “Wolverine: Imortal”, a animação “Meu Malvado Favorito 2”, e a comédia nacional “O Concurso”. Nas programações exclusivas, o Cinemark mantém “Minha Mãe é uma Peça – O Filme” , e o drama “Antes da Meia-Noite”, na Sessão Cine Cult, enquanto o Moviecom exibe o suspense “Os Escolhidos”.
Estreia 1: “Percy Jackson e o Mar de Monstros”
O aniversário de 17 anos de Percy Jackson (Logan Lerman) foi surpreendentemente calmo, sem ataques de monstros ou algo do tipo. Entretanto, uma inocente partida faz com que Percy e seus amigos se vejam desafiados a um jogo de vida ou morte contra um grupo de gigantes canibais. A chegada de Annabeth (Alexandra Daddario) traz ainda outra má notícia: a proteção mágica do Acampamento Meio-Sangue foi envenenada por uma arma misteriosa e, ao menos que seja curada, todos os semideuses serão mortos. Não demora muito para que Percy e seus amigos tenham que enfrentar o mar de monstros para salvar o local. A direção é de Thor Freudenthal. “Percy Jackson e o Mar de Monstros” estreia nesta sexta-feira, na Sala 2 do Cinemark, e nas Salas 1 e 6 do Moviecom. Classificação indicativa dez anos. Cópias dubladas e legendadas, em 2D e 3D. (T. O.: “Percy Jackson: Sea of Monsters”)
Estreia 2: “Flores Raras”
1951, Nova York. Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell (Treat Williams). Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary (Tracy Middendorf), que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires). A princípio, Elizabeth e Lota não se dão bem, mas, logo se apaixonam uma pela outra. É o início de um romance acompanhado bem de perto por Mary, já que ela aceita a proposta de Lota para que adotem uma filha. A direção é de Bruno Barreto. “Flores Raras” estreia nesta sexta-feira, na Sala 3 do Cinemark. Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Flores Raras”)
Estreia 3: “Gente Grande 2”
Três anos após os eventos mostrados em “Gente Grande”, Lenny Feder (Adam Sandler) está voltando com a família para Connecticut, onde ele e os amigos Eric (Kevin James), Kurt (Chris Rock), e Marcus (David Spade) cresceram. Desta vez, os grandões é que receberão lições de seus filhos em um dia notavelmente cheio de surpresas, o último dia da escola. No começo, todos pensavam que seus filhos ainda eram crianças, mas, ao longo do dia eles perceberão que seus filhos estão crescendo. O filme tem participação de Taylor Lautner e Patrick Schwarzenegger, filho do Arnold. A direção é de Dennis Dugan. “Gente Grande 2” estreia nesta sexta-feira, na Sala 1 do Cinemark (legendado), e na Sala 4 do Moviecom (dublado). Classificação indicativa 12 anos. (T. O.: “Grown Ups 2”)
Pré-estreia: “Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos”
Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão. A direção é de Harald Zwart. “Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos” terá pré-estreia nas próximas quarta e quinta-feira, na Sala 5 do Cinemark, na sessão de 22h20, e na Sala 2 do Moviecom, na sessão de 21h15. Classificação indicativa 12 anos. Cópias dubladas. (T. O.: “The Mortal Instruments: City of Bones”)
Especial: Cinema 3D
Embora seja uma tecnologia dominada há décadas, na indústria do cinema, a exibição de filmes em 3D ainda é novidade para muitas pessoas. Com o barateamento dos equipamentos domésticos, a tecnologia está mais acessível para todos, embora o apelo não seja mais tão forte quanto no início.
Depois de resistir muito, finalmente resolvi entrar nessa onda, menos pela empolgação e mais pelo comodismo, ao perceber que já dispunha da infraestrutura necessária para ver os filmes 3D no conforto do meu santo lar.
A verdade é que, embora os modernos televisores 3D de LED ou plasma possam converter qualquer programação, o verdadeiro efeito tridimensional só é sentido quando se dispõe de uma mídia produzida com esta intenção. E, além do disco Blu-Ray 3D, é necessário também um leitor de Blu-Ray apropriado, e obviamente, a TV. O lado bom é que todos estes equipamentos hoje custam uma fração do preço da época em que foram lançados.
Mas, afinal, como funciona essa coisa do 3D? Se a garotada pensa que isso é coisa recente, saibam que o primeiro filme em 3D foi exibido em 1922, e que quando o cinema foi inventado pelos irmãos Lumière, em 1895, o conceito da visão de uma imagem tridimensional já era plenamente conhecido na comunidade científica.
No final da década de 1890, o fotógrafo e inventor britânico William Friese-Greene, pioneiro de cinema e admirador dos irmãos Lumière, patenteou o primeiro sistema cinematográfico em 3D. O invento não obteve sucesso comercial, devido sobretudo ao complexo desenvolvimento que significava para a tecnologia da época.
Foram vários os inventores que se sucederam no intento, entre os quais Edwin S. Porter e William E. Waden, propulsores do sistema anaglífico, que permitiu separar a leitura de uma imagem baseando-se nas cores verde e vermelho.
Na verdade, assim como o próprio cinema é uma ilusão de movimento criado a partir da exibição de imagens fixas, a uma velocidade que permite que o nosso cérebro aceite como contínuo, a exibição de imagens tridimensionais também decorre de um processo semelhante.
Nos filmes em 3D antigos usavam-se imagens anáglifas, que incluíam duas camadas de cor em uma única tira do filme reproduzida por projetor. Uma das camadas era predominantemente vermelha e a outra azul ou verde. Os espectadores usavam óculos com lentes coloridas, que forçavam um olho a enxergar a seção vermelha da imagem e a outra azul ou verde. Devido à diferença entre as duas imagens o cérebro as interpreta como uma imagem em três dimensões.
Embora isso pareça muito arcaico, lembro-me muito bem de ter utilizado um óculos destes na exibição de “Flesh for Frankenstein”, nos anos 1970, no saudoso Cine Municipal, em João Pessoa. Nessa época não existiam salas especiais em 3D, e a exibição era feita nos projetores normais, com a utilização desses óculos com lentes de celofane, que, curiosamente, eram alugados à parte (!).
Usando esse tipo de lente, é preciso forçar um pouco a vista para ter a visão 3D, e era comum as pessoas terem dores de cabeça, enjoos e outros efeitos colaterais.
Posteriormente, passou a se utilizar as lentes polarizadas, que são lentes que captam as ondas luminosas voltadas em sua direção, permitindo que cada olho veja uma imagem diferente, e que o cérebro consiga compor a imagem tridimensional.
Durante muito tempo esse tipo de tecnologia era proibitivo para o mercado doméstico, pois havia a necessidade de armazenamento de uma grande quantidade de dados, além da necessidade dos equipamentos apropriados para a exibição.
Com o advento do disco Blu-Ray, onde cada disco consegue armazenar 25 Giga bytes de dados, foi possível gravar os filmes em 3D. Os aparelhos Blu-Ray 3D, inicialmente caríssimos, hoje podem ser encontrados por pouco mais de trezentos reais nas lojas online.
Os aparelhos de TV com capacidade para exibição em 3D também tiveram uma queda grande de preços, mas podem ser encontrados modelos custando pouco mais de mil e quinhentos reais, para tamanhos de 42 polegadas. Obviamente há diferenças de fabricantes e outros recursos, mas como tudo o que envolve tecnologia, é necessário fazer uma boa pesquisa antes de comprar.
Há uma diferença importante no mercado doméstico, que envolve o tipo de óculos utilizado: ativo ou passivo. O sistema ativo, utilizado principalmente pela Samsung, usa baterias e faz o sincronismo com a TV através de Bluetooth. Por conta disso são um pouco mais pesados e mais escuros.
O sistema passivo, criado pela LG, é o mesmo utilizado nas salas de cinema. Como não tem baterias ou qualquer conexão, são mais leves e claros, e as lentes polarizadas trazem imagens distintas para cada olho, sem a necessidade de sincronismo.
Ambos os sistemas podem ter dificuldades com a exibição, com os efeitos chamados de Flicker (cintilação da luz), Crosstalk (sobreposição de imagens), profundidade e ângulo de visão.
O certo é que, como não existem emissoras de programação 3D, o que existe disponível para se ver com qualidade são alguns filmes e shows, e que deve se limitar a isso, pois passar horas e horas com um óculos destes deve provocar cansaço e outros efeitos indesejáveis, quando o que se quer é um bom e agradável entretenimento.
Eventos
“Fabião das Queimadas – Poeta da Liberdade” na Sessão Cine Solar
O Cineclube Natal e o Solar Bela Vista, dentro da programação do Cine Solar, inicia um novo ciclo de exibições regulares no Solar Bela Vista, sempre as terceiras sextas-feiras de cada mês. Serão exibidos documentários premiados do DocTV, com a participação dos respectivos diretores nos debates. Nesta sexta-feira será exibido “Fabião das Queimadas – Poeta da Liberdade”, de Buca Dantas. Fabião Hermenegildo Ferreira da Rocha, poeta popular, romancista e tocador de rabeca nasceu no ano de 1848. Negro, filho de escravo, à custa de muito trabalho, e guardando o pouco dinheiro que ganhava conseguiu comprar sua alforria, da sua mãe e de uma sobrinha, com quem posteriormente se casou. A sessão inicia às 19h00, no Solar Bela Vista. Entrada franca.
Lançamentos em DVD/Blu-Ray
“A Hospedeira”
A fome e a violência foram erradicadas da Terra, bem como os problemas climáticos do planeta foram resolvidos. Estes feitos foram conquistados graças aos seres alienígenas conhecidos como Almas, que ocupam corpos humanos como se fossem parasitas. Pregando uma sociedade baseada na paz, as almas perseguem os poucos humanos que ainda não foram dominados. Um deles é Melanie Stryder (Saoirse Ronan), que se sacrifica para que o irmão caçula, Jamie (Chandler Canterbury), possa escapar. Melanie passa a ser dominada por uma alma chamada Peregrina, que tem por missão vasculhar suas memórias para encontrar rastros de outros humanos. Entretanto, a consciência de Melanie ainda está viva dentro do corpo, o que faz com que Peregrina tenha que lidar com ela constantemente. O disco traz o filme com formato de tela widescreen anamórfico e áudio em DD 5.1. (T.O.: “The Host”).
“Terapia de Risco”
A trama gira em torno da jovem Emily Hawkins (Rooney Mara), que acaba de ver o marido (Channing Tatum) ser libertado da prisão por um crime de colarinho branco. Mesmo aliviada, Emily tem crises de depressão e busca a ajuda de medicamentos prescritos para conter a ansiedade. Ela também busca amparo num tratamento psicológico, lidando com profissionais (Jude Law e Catherine Zeta-Jones). O tratamento, por mais que comece de forma positiva, vai gerar consequências inesperadas na vida da jovem. Disco com formato de tela widescreen e áudio DD 5.1. (T. O.: “Side Effects”)
“As Sessões”
Mark O’Brien (John Hawkes) é um escritor e poeta que, ainda criança, contraiu poliomielite. Devido à doença ele perdeu os movimentos do corpo, com exceção da cabeça, e precisa passar boa parte do dia dentro de um aparelho apelidado de “pulmão de aço”. Mark passa os dias entre o trabalho e as visitas à igreja, onde conversa com o padre Brendan (William H. Macy), seu amigo pessoal. Sentindo-se incompleto por desconhecer o sexo, Mark passa a frequentar uma terapeuta sexual. Ela lhe indica os serviços de Cheryl Cohen Greene (Helen Hunt), uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Sessions”)
“Amor Profundo”
Na década de 1950, Hester Collyer (Rachel Weisz) é a jovem esposa de um importante juiz do Estado, Sir William Collyer (Simon Russell Beale). Envolvida em um casamento afetuoso, mas sem contato sexual, Hester inicia uma relação fulgurosa com um piloto aéreo (Tom Hiddleston) perturbado por suas experiências durante a guerra. Quando a relação entre os dois é descoberta, Hester decide cometer suicídio. Mas, quando os planos falham, ela começa a questionar as escolhas que fez em sua vida. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1. (T. O.: “The Deep Blue Sea”)
Spécial: cinéma 3D
Bien qu’il s’agit d’une technologie dominée depuis des décennies dans l’industrie du cinéma, regarder des films en 3D est encore une nouveauté pour beaucoup de gens. Avec les prix pas cher des équipements de loisir pour la maison , la technologie est plus accessible pour tout le monde, même si l’appel n’est pas aussi forte que dans le début.
Après avoir enduré beaucoup, j’ai finalement décidé de me joindre à cette vague, moins pour l’excitation et plus à l’aise, en rendant compte que j’avait déjà l’infrastructure nécessaire pour voir des films en 3D dans le confort de ma sainte maison.
La vérité est que, bien que les modernes téléviseurs 3D, LED ou plasma, peuvent convertir n’importe quelle programmation en 3D, l’effet tridimensionnel réel se fait sentir seulement quand on a une midia produite avec cette intention. Et d’ailleurs les disques Blu-Ray 3D, vous devez également un lecteur Blu-Ray approprié, et, bien sûr, la télévision 3D. La bonne chose est que tous ces appareils coûtent maintenant une fraction du prix au moment quand ils ont été libérés.
Mais alors, c’est qui cette chose 3D? Si les enfants pensent que c’est quelque chose de nouveau, sachez-vous que le premier film en 3D a été montré en 1922, et quand le cinéma a été inventé par les frères Lumière en 1895, le concept de la vision d’une image entièrement en trois dimensions était déjà connu dans la communauté scientifique.
À la fin des années 1890, le photographe et inventeur britannique William Friese-Greene, un pionnier du cinéma et admirateur des frères Lumière, breveté le premier système de cinéma 3D. L’invention jamais connu un succès commercial, principalement en raison du développement complexe que cela signifiait pour la technologie de l’époque.
Il y avait plusieurs inventeurs qui ont essayé dans cette idée, dont Edwin S. Porter et William E. Waden, propulseurs du système anaglyphe, ont été qui nous a permis de séparer la lecture d’une image basée sur les couleurs vert et rouge.
En fait, comme le film lui-même est une illusion de mouvement créé à partir des images fixes projetées à une vitesse qui permet à notre cerveau y accepte comme continu, l’affichage des images tridimensionnelles suit aussi un processus similaire.
Dans les films 3D anciens ont été utilisés des images anaglyphes, qui comprenait deux couches de couleur en une seule bande de film reproduit par le projecteur. L’une des couches a été à dominante le rouge et l’autre le bleu ou le vert. Les téléspectateurs portaient des lunettes avec des verres de couleur differents, ce qui forçait un oeil pour voir la partie rouge de l’image et l’autre le partie bleu ou vert. En raison de la différence entre les deux images, le cerveau interprètait comme une image en trois dimensions.
Bien que cela semble très archaïque, je me souviens très bien d’avoir utilisé l’un de ces lunettes sur le filme “Flesh for Frankenstein” dans la fin des années 1970, au traditionnel Cine Plaza à João Pessoa. A cette époque, il n’y avait pas des salles spéciales en 3D et l’affichage a été fait dans les projecteurs normales, avec l’utilisation de ces lunettes avec des verres de cellophane, qui, curieusement, ont été louées à part (!).
Avec l’utilisation de ce type de lunnettes, il faut forcer un peu la vue pour avoir une vue 3D, et il était fréquent que les gens ont des maux de tête, des nausées et d’autres effets secondaires.
Plus tard, l’industrie allé à utiliser des lentilles polarisées, qui sont des lentilles qui captent les ondes lumineuses directionnelles, permettant à chaque œil de voir une image différente, pour le cerveau pouvoir composer une image en trois dimensions.
Pendant longtemps, ce type de technologie était prohibitif pour utilisation à la maison, parce que a été le besoin de stocker une grande quantité de information numérique, et en plus, il y avait la nécessité d’un équipement approprié pour l’affichage.
Avec l’avènement de la technologie Blu-Ray, où chaque disque peut stocker 25 giga bytes de data, il est possible d’enregistrer des films en 3D. Le Blu-Ray 3D, initialement coûteux, peut maintenant être trouvé pour un peu plus de trois cents reais dans les magasins à la internet.
Les apareils de télévision capables d’afficher en 3D ont également eu une grande baisse des prix, et on peut trouver modèles coûtant peu plus de mille cinq cents reais, à des tailles de 42 pouces. Évidemment, il ya des différences de fabricants et d’autres ressources, mais comme tout ce qui concerne la technologie, il est nécessaire de faire une bonne recherche avant d’acheter.
Il ya une différence importante dans le marché domestique, ce qui implique le type de verres utilisés: active ou passive. Le système actif, principalement utilisé par Samsung, utilise des piles et il fait le synchronisation avec le téléviseur via Bluetooth. En raison de ce que ils sont un peu plus lourd et plus sombre, principalement dans las scenes en 3D.
Le système passif, créée par LG, est le même que celui utilisé dans les salles de cinéma. Comme il n’y a pas de connexion ou batteries, ils sont plus légères et plus claires, et les verres polarisés amment images distinctes pour chaque œil, sans avoir besoin de synchronisation.
Les deux systèmes peuvent avoir des difficultés avec l’exhibition, avec les effets appelés Flicker (scintillation de la lumière), la diaphonie (superposition d’image), la profondeur et l’angle de vision.
Ce qui est certain, c’est que, comme il n’y a pas de programmation 3D dans les stations de télévision, ce qui est disponible à voir avec qualité sont des films et des shows, et il faut se limiter à cela, parce que passer les heures et les heures avec ces lunettes devraient causer de la fatigue et d’autres effets indésirables, quand ce que on désire c’est un bon et agréable divertissement.
Special: 3D Cinema
Although it is a technology dominated for decades in the film industry, viewing movies in 3D is still a novelty for a lot of people. With cheap household equipment, the technology is accessible for everyone, though the appeal is not as strong as in the beginning.
After enduring much, I finally decided to join this wave, less for excitement and more at ease, realizing that I already had the infrastructure needed to see 3D movies in the comfort of my holy home.
The truth is that while modern TVs 3D, LED or plasma, can convert any programming into 3D, the real three-dimensional effect is only felt when one has a media produced with this intention. And besides the Blu-Ray 3D disk, you also need a Blu-Ray reader appropriate, and of course the TV 3D. The good thing is that all these devices now cost a fraction of the price at the time they were released.
But then, how does this 3D thing works? If the kids think that 3D is something new, know that the first 3D movie was shown in 1922, and when cinema was invented by the Lumière brothers in 1895, the concept of the vision of a fully three-dimensional image was already known in the scientific community.
In the late 1890s, the British photographer and inventor William Friese-Greene, a pioneer of film and admirer of the Lumière brothers, patented the first 3D cinema system. The invention did not achieved commercial success, mainly due to the complex development that was meant for the technology of that time.
There were several inventors who have succeeded in the attempt, including Edwin S. Porter and William E. Waden, the conceivers of anaglyphic system, which allowed us to separate the reading of an image based on the colors green and red.
In fact, as the film itself is an illusion of movement created from displaying still images at a speed that allows our brain accepts as a continuous movement, the exhibition of three-dimensional images also follows a similar process.
The 3D ancients movies used anaglyph images, which included two layers of color in a single film strip reproduced by the projector. One of the layers was predominantly red and the other, blue or green. Viewers wore glasses with colored lenses, which forced an eye to see the red section of the image and the other blue or green. Due to the difference between the two images the brain interpreted it as one image in three dimensions.
Although this sounds very archaic, I remember very well having used one of these glasses on the movie “Flesh for Frankenstein” in the late 1970s, in the traditional Cine Plaza, in João Pessoa. At that time there were no special rooms for 3D exhibitions, and the projection was done in normal projectors, with spectators using these glasses with cellophane lenses, which, curiously, were leased to the public (!).
With this type of lens, it is a bit hard to have a 3D view, and it was common for people having headaches, nausea and other side effects.
Later, the industry adopted polarized lenses, which are lenses that capture light waves directed toward different directions, allowing each eye to see a different image so the brain can compose a three-dimensional image.
For a long time this kind of technology was prohibitive for the domestic market, as was the need for storing a large amount of data, and the appropriate equipment for display.
With the advent of Blu-Ray disks, where each disk can store 25 Giga bytes of data, it was possible to record 3D movies. The Blu-Ray 3D reader, initially very expensive, can now be found for a little over three hundred reais in online stores.
TV sets capable of displaying 3D also had a big fall in prices, and can be found models costing little more than one thousand five hundred dollars, to 42-inch sizes. Obviously there are differences in manufacturers and other resources, but like anything involving technology, it is necessary to do a good research before buying.
There is an important difference in the domestic market, which involves the type of glasses used: active or passive. The active system, mainly used by Samsung, uses batteries and does sync with the TV via Bluetooth. Because of that they are a bit heavier and darker.
The passive system, created by LG, is the same as used in theaters. Since there is no connection or batteries, they are lighter and more clear, with distinct images bring by polarized lenses for each eye, without the need of synchronization.
Both systems can have difficulties with the exhibition, with the effects called Flicker (flickering light), crosstalk (image overlay), depth and angle.
What is certain is that, as there are no broadcasters with 3D programs, what is available to view with quality are some movies and shows, and it should be limited to this, because spending hours and hours with these glasses should cause fatigue and other undesirable effects, when what you want is a good and enjoyable entertainment.