Claquete – 17 de abril de 2009
Na semana do Índio, de Tiradentes, São Jorge e deste colunista, chegam algumas estréias interessantes em nossos cinemas. As novidades do final de semana são a esperada seqüência “Anjos da Noite – A Rebelião”, o suspense “Evocando Espíritos”, o documentário “Surf Adventures 2 – A Busca Continua”, e o romance “Eu Odeio o Dia dos Namorados” (só no Moviecom). Continuam em cartaz o suspense “Presságio” (vejam em Filme da Semana), com Nicolas Cage, a ficção “Dragonball Evolution”, a ação “Velozes e Furiosos 4”, com o retorno de Vin Diesel e de boa parte do elenco do primeiro filme, e, a comédia romântica “Ele Não Está Tão a Fim de Você”. Nas programações exclusivas, o Cinemark exibe a comédia “Se Eu Fosse Você 2”, enquanto o Moviecom mantém o vencedor do Oscar “Quem Quer Ser um Milionário?”.
Estréia 1: “Anjos da Noite – A Rebelião”
A partir do primeiro imortal, nascem duas raças de seres sobrenaturais: os vampiros e os lobisomens. Os vampiros vêm da linhagem de Markus, filho de Corvinus, tornando-se elegantes e aristocráticos. Já os lobisomens, descendentes de William, também filho de Corvinus, são bestas selvagens sem qualquer traço de humanidade. Um dia, uma alteração genética faz com que um lobisomem feminino dê à luz um filho de aparência humana, Lucian (Michael Sheen). Ele nasce na casa de Viktor (Bill Nighy), o líder dos vampiros, e, ao contrário dos demais de sua espécie, pode se transformar em animal sempre que desejar. Viktor usa esta característica para desenvolver, a partir de Lucian, uma nova espécie de escravos, explorados pelos vampiros como trabalhadores à luz do dia, o que eles não podem fazer. Viktor reina absoluto sobre seus escravos, sua corte e seus domínios com uma mão de ferro. Ele ama somente duas coisas: o poder e sua bela, mas teimosa filha Sonja (Rhona Mitra). Precedido por “Anjos da Noite – Underworld” e “Anjos da Noite – A Evolução”, este filme é dirigido por Patrick Tatopoulos. “Anjos da Noite – A Rebelião” estréia nesta sexta-feira, na Sala 6 do Moviecom e na Sala 7 do Cinemark. Classificação indicativa 16 anos.
Estréia 2: “Evocando Espíritos”
Quando Matt (Kyle Gallner), filho de Sara (Virginia Madsen) e Peter Campbell (Martin Donovan), é diagnosticado com câncer, toda a família precisa se mudar para um local mais próximo da clínica onde realizará seu tratamento. Aos poucos, Matt apresenta sintomas estranhos, tendo uma súbita mudança de comportamento, que os pais atribuem ao stress causado pela situação. Entretanto, ao pesquisar o passado da nova casa, Sara e Peter descobrem que ela fora um centro de pesquisas que procurava algo além do que o simples contato com espíritos. Baseado em estória apresentada no documentário A Haunting in Connecticut (2002), exibido pelo Discovery Channel. A direção é de Peter Cornwell. “Evocando Espíritos” estréia nessa sexta-feira, na Sala 3 do Moviecom, e, na Sala 2 do Cinemark. Classificação indicativa 14 anos.
Estréia 3: “Surf Adventures 2 – A Busca Continua”
Os maiores nomes do surf brasileiro são reunidos para enfrentarem as ondas do Peru, México, Austrália, Taiti, Chile e também do Brasil, na pororoca do rio Araguari, no Amapá, e os principais pontos do litoral Rio-São Paulo. As filmagens começaram no final de 2005, no Peru, e terminaram no litoral Rio-São Paulo, entre Saquarema e Maresias, em novembro de 2007. Pela primeira vez no cinema foram exibidas cenas de surfistas na pororoca do rio Araguari, no Amapá. Em algumas cenas a câmera foi instalada no bico da prancha, de forma que o espectador tivesse a sensação de surfar sobre as ondas e também dentro dos tubos. Precedido por Surf Adventures – O Filme (2002). A direção é de Roberto Moura. “Surf Adventures 2” estréia nessa sexta-feira, na Sala 5 do Moviecom, e, na Sala 5 do Cinemark. Classificação indicativa livre.
Estréia 4: “Eu Odeio o Dia dos Namorados”
Genevieve (Nia Vardalos) é uma mulher que adora flores e o Dia dos Namorados. Quer dizer, adora porque isso incrementa as vendas de sua floricultura. No fundo, ela detesta relacionamentos. Em muitos romances anteriores, ela acabou machucada e por isso optou por manter apenas casos, deixando os homens distantes de seu coração. O amor se tornou um jogo para ela, e a vitória é garantida, já que nunca se envolve o suficiente. Quando conhece Greg, um homem bonito e agradável, Genevieve tenta ensinar suas artimanhas contra o relacionamento duradouro, mas, os dois acabam se envolvendo mais do que deveriam – ou gostariam. A direção é da própria Nia Vardalos. “Eu Odeio o Dia dos Namorados” estréia nessa sexta-feira, na Sala 5 do Moviecom. Classificação indicativa 14 anos.
“Rommy e Michelle: Como Tudo Começou”, no SBT
Em 1987, Romy e Michelle, não veem a hora de sair de Tucson, no Arizona, onde moram. Três anos depois, quase sem grana, lá vão elas para Los Angeles. O filme “Uma Linda Mulher” é a inspiração delas e por isso acabam em locais e situações que foram de Julia Roberts. Sexta-feira, às 23h15.
“Sob o Domínio do Mal”, no SBT
Após retornar da Guerra do Golfo, um soldado descobre que passou por uma lavagem cerebral enquanto fora prisioneiro do inimigo, com o objetivo de obedecer ordens sem contestá-las. Com Denzel Washington, Meryl Streep e Jon Voigh. Sábado, às 23h15.
“Força de Proteção”, na Globo
Phillip Sauvage (Jean-Claude Van Damme) é um soldado que passou os últimos três anos lutando no Oriente Médio e agora fora contratado para proteger Wayne Barclay (Razaaq Adoti), um ex-boxeador milionário, ameaçado de morte. Sábado, às 23h.
“Escrava Sexual”, na Band
Durante uma expedição arqueológica no Egito, Justine é sequestrada em uma loja de antiguidades chinesa, apenas para servir como escrava sexual, mas Robson chega a tempo de salvá-la. Sábado, às 2h30.
“Zoom: Academia de Super-heróis”, na Globo
Quando a terra corre o risco de ser destruída, o aposentado e fora de forma Jack Shepard (Tim Allen), antes conhecido como Capitão Zoom, é chamado para transformar um grupo de adolescentes desobedientes em super-heróis de verdade. Domingo, às 13h05.
“Espião Por Acidente”, na Band
Um atrapalhado vendedor de roupas esportivas, que leva a vida sem grandes emoções, testemunha um roubo e resolve entrar em ação distribuindo pancadas e golpes mortais por todos os lados. Com Jackie Chan. Domingo, às 21h.
“À Espera de um Milagre”, no SBT
Tom Hanks interpreta um guarda penitenciário nesse sensível filme de Frank Darabont (Um Sonho de Liberdade). Com Michael Clarke Duncan, James Cromwell e Gary Sinise. Após o Domingo Legal.
“Sentença de Morte”, na Record
John Hume (Kevin Bacon) tem o filho assassinado e o único consolo é a captura do homem responsável pelo crime. Ao saber que o homicida irá cumprir apenas seis meses de cadeia, ele entra em um clima de vingança. Domingo, às 23h.
“Cidade de Deus”, na Globo
Em um dos locais mais violentos do Rio de Janeiro, um jovem pobre e negro consegue escapar do mundo do crime tornando-se fotógrafo profissional. Recebeu quatro indicações ao Oscar. Domingo, às 23h10.
“Click”, na Globo
Em busca de um controle remoto universal, um homem recebe de um vendedor excêntrico um controle que permite que ele avance no tempo de sua vida. Com Adam Sandler, Kate Beckinsale e Christopher Walken. Segunda-feira, às 21h55.
“O Amante”, em DVD
Peter (Lian Neeson) e Lisa (Laura Linney) mantêm um matrimonio longo e tranquilo. Lisa é uma renomada designer de sapatos, enquanto Peter dirige sua própria companhia. Na festa de lançamento da ultima coleção de Lisa, ela parece evasiva e estranha, e, logo depois, desaparece. Desesperado, Peter luta para encontrar respostas e segue uma pista até a Itália. Ali se encontra com Ralph (Antonio Banderas), um homem astuto e encantador que é, claramente, o amante de Lisa. Mas Ralph tem seus próprios segredos. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.
“O Dia em Que a Terra Parou”, em DVD
Klaatu (Keanu Reeves) é um ser extraterrestre, cuja chegada à Terra desencadeia uma série de eventos que ameaçam toda a raça humana. Numa tentativa desesperada de salvar a humanidade, governos e cientistas apressam-se para desvendar o mistério por trás da chegada do visitante. Quando uma mulher (Jennifer Connelly) e seu jovem enteado se vêem envolvidos no plano do alienígena, eles se tornam a única esperança contra a destruição do mundo. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1.
“Outlander: Guerreiro vs Predador”, em DVD
Os Vikings, grandes exploradores e desbravadores dos mares, seguem numa jornada quando uma gigante e poderosa criatura surge e pode destruir toda a população. Para salvá-los, o povo contará com a ajuda de um homem (Jim Caviezel) vindo de outro universo que poderá deter a fúria deste predador. Agora será necessário unir a coragem e os conhecimentos deste soldado com a força dos Vikings para vencer esta batalha. O disco traz o filme com formato de tela widescreen e áudio Dolby Digital 5.1, e, como extras, Slideshow, Trailers e Novidades.
“1984”, em DVD
Adaptação do clássico homônimo de George Orwell. Vivendo sob um governo autoritário e que tem o controle total sobre cada ação dos cidadãos, proibindo qualquer tipo de emoção, o burocrata Winston Smith (John Hurt) enfrenta problemas ao se apaixonar por Julia (Suzanna Hamilton). Ultimo filme do ator Richard Burton. A direção é de Michael Radford. O disco traz o filme com formato de tela widescreen, e áudio Dolby Digital mono, e como extras, “George Orwell e 1984” (Texto em português) e Trailers.
Soundbar
Com os espaços de moradia cada vez mais reduzidos, uma solução alternativa para um home theater são as soundbar. O equipamento é um amplificador e diversas caixas acústicas montadas em um gabinete linear, ideal para ser montado abaixo de uma TV de plasma ou LCD. O equipamento simula um ambiente multicanal, proporcionando o envolvimento necessário para curtir um filme em DVD. Mas, é bom ficar atento: primeiro, um equipamento destes, de qualidade mínima, não custa menos de R$ 1500,00. Segundo, se o seu ambiente for maior do que dez ou doze metros quadrados, é melhor optar por um sistema tradicional, pois a potencia disponível será insuficiente para uma boa exibição.
Eventos
“Santiago”, na Sessão Cinema & Psicanálise
Nesta sexta-feira, dia 17 de abril, a Aliança Francesa de Natal exibe o documentário “Santiago”, do diretor João Moreira Salles. Em 1992 Salles planejou o documentário, baseado na vida do mordomo da casa de sua família. Devido à sua incapacidade em editar as cenas filmadas, o longa-metragem nunca foi concluído. Em 2005 o diretor voltou a trabalhar sobre as cenas gravadas, encontrando outro foco no material rodado. A sessão começa às 20h, na Rua Potengi, 459 – Petrópolis. Mais informações no fone 3222-1558.
“Estomago” é o vencedor do Oscar do cinema brasileiro
Na premiação do Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro, “Estômago” é o melhor filme nacional de 2008, vencedor nas categorias de melhor diretor e melhor roteiro original, recebeu ao todo cinco premiações. “Meu Nome Não é Johnny”, filme nacional mais visto no ano passado, ganhou em seis categorias, incluindo as de melhor ator (Selton Mello), melhor atriz coadjuvante (Júlia Lemmertz) e melhor roteiro adaptado. Como melhor atriz a contemplada foi Leandra Leal, por “Nome Próprio”. “Vicky Cristina Barcelona” ganhou como melhor filme estrangeiro e “O Mistério do Samba” como melhor documentário.
Filme da Semana: “Presságio”
Ao longo da história do cinema, é possível observar um interesse meio mórbido, tanto do produtor quanto do espectador, pelos filmes apocalípticos, que proporcionam cenas impactantes de destruição, muitas vezes da própria Terra. O filme “Presságio”, do diretor Alex Proyas, mantêm-se no gênero, e, embora repita muitos clichês da indústria, consegue trazer alguma coisa nova, em meio a uma infinidade de mediocridades.
A pergunta mais difícil em relação a este filme seria como classificá-lo, se ficção, suspense, policial, drama e, até mesmo, especulação científica ou religiosa. Talvez seja porque tem de tudo um pouco. Isso não é novidade na carreira de Proyas, que já nos brindou com “O Corvo”, “Cidade das Sombras” e “Eu, Robô”, todos com abordagens pouco comuns, e sempre deixando situações não explicadas.
A história de “Presságio” inicia em 1959, quando, em uma escola primária próxima a Nova York, os garotos recebem a incumbência de fazer desenhos ou mandar mensagens em uma cápsula do tempo, que só seria aberta cinqüenta anos mais tarde. A idéia surgiu de uma garota estranha e introvertida, Lucinda (Lara Robinson). Enquanto os outros meninos desenham foguetes e carros do futuro, Lucinda preenche uma página com números, aparentemente desconexos. O papel é armazenado junto com os outros em uma cápsula metálica, que é enterrada no pátio da escola.
Na mesma noite, Lucinda desaparece, para desespero dos pais, que a procuram, junto com a polícia e os professores, em todos os cantos do colégio. Finalmente, a professora a encontra, escondida em um armário no porão, pedindo para parar as vozes.
Cinquenta anos mais tarde, encontramos aquele que será o condutor da história, John Koestler (Nicolas Cage), professor de Física do renomado Massachusetts Institute of Tecnology – MIT. John é um homem amargurado pela morte da esposa, e, como a maioria dos que perdem um ente querido, desencantado com a religião.
Sua ligação com o mundo, além da sala de aula, onde provoca os alunos, questionando se a existência de todos é o resultado de um mero acidente natural, é o único filho, Caleb (Chandler Canterbury). Apesar da relação amorosa com o filho, John sente dificuldade em manter-se ligado aos compromissos do garoto, enquanto mergulha no álcool, à noite, para fugir das lembranças da mulher morta.
Caleb estuda na mesma escola onde foi enterrada a cápsula do tempo em 1959, e é programado um evento festivo para retirá-la. Os desenhos e mensagens dos garotos do passado são entregues aos atuais, e, a Caleb cabe a misteriosa carta escrita por Lucinda.
A partir desse momento, começam a acontecer coisas estranhas, principalmente para o pequeno Caleb. Ele avista um homem misterioso, e reclama que está escutando barulhos estranhos, que atribui ao aparelho que utiliza para corrigir um problema auditivo.
John, por sua vez, fica surpreso ao encontrar a misteriosa carta de Lucinda na bolsa do filho. Com a curiosidade de cientista instigada pela estranha coleção de números, sua atenção é despertada pela data “11 de setembro de 2001”. A data, mundialmente famosa pelos ataques ao World Trade Center, poderia ser uma mera coincidência, não estivesse, logo em seguida, o número exato de pessoas mortas no atentado.
Pesquisando na internet, John descobre que cada grupo de números se refere à data de uma tragédia, queda de avião, inundação, atentado, etc., e ao número de pessoas mortas no evento. Até o incêndio que vitimou a sua esposa, mãe de Caleb, estava previsto nos números. Ao final, descobre que faltam se realizar apenas três eventos, todos com datas próximas da atual.
Embora sua visão de cientista não permita acreditar que todos os fatos foram previstos por uma menina décadas atrás, John mergulha de cabeça na busca de uma explicação sobre o que poderia ter acontecido – e o que ainda estava para acontecer.
Na busca por explicações, ele conhece Diana Wayland (Rose Byrne), filha de Lucinda, que vive com a filha Abby (Lara Robinson), da idade de Caleb. Quando Diana descobre que John quer saber sobre Lucinda, ela foge, levando a filha, deixando o homem sem explicações.
Mas, as tragédias previstas começam a ocorrer, como a queda de um avião, bem próximo onde John estava parado. Os novos fatos terminam reaproximando John e Diana, pois uma das datas mencionadas na carta de sua mãe se referia ao dia em que ela dizia que a moça iria morrer.
Os dois vão até o trailer onde Lucinda vivia, e, ao mesmo tempo em que descobrem que a mulher tinha uma fixação no trecho bíblico de Ezequiel e seu encontro com os Querubins, que o encarregaram de transmitir mensagens apocalípticas ao homens.
Nesse momento, os estranhos homens que se comunicam com Caleb e Abby tentam levá-los, sendo impedidos pela chegada de John e Diana. Agora, John corre contra o tempo, para desvendar qual é a tragédia final e como salvar o filho, a si mesmo, e, talvez, toda a Humanidade.
O roteiro brinca com o espectador o tempo inteiro, levando-o a pistas falsas e à formação dos questionamentos: quem são os estranhos homens, anjos, ETs, e, o principal, o que eles querem?
Desde o primeiro momento se percebe que o filme é uma tragédia anunciada. Mas, a tensão vai crescendo, à medida que os fatos novos são acrescentados à história, e muito bem embalados pela trilha sonora perfeita de Marco Beltrami, que embala os momentos nostálgicos do filme e também eleva a tensão ao extremo, nas cenas mais intensas.
Merece destaque a atuação ímpar de Nicolas Cage, que deixou de lado as caras e bocas de “Cidade dos Anjos” e consegue manter um delicado equilíbrio em um personagem que não é bandido, nem mocinho, e sim um ser humano normal em uma busca desesperada por respostas.
Os efeitos especiais são de primeira grandeza, embora sejam utilizados nos momentos absolutamente certos, com destaque para a cena onde cai o avião, e o acidente do metrô, que são de uma perfeição assustadora. Bem, sem querer estragar a surpresa de ninguém, como em todo bom filme catástrofe, Nova York é destruída, mais uma vez, mas, com imensa galhardia.
“Presságio” é um filme que prende a atenção do espectador até o último minuto, e certamente irá gerar milhões de discussões de mesa de bar, pois deixa diversos pequenos mistérios sem solução, gerando mais perguntas do que respostas. De certo modo, traz uma sensação de deja vu aos garotos da minha geração, que embalaram sonhos com a leitura de “Eram os Deuses Astronautas?”, escritos por Erick Von Daniken, um suíço maluco nos anos 70. Aceitam o desafio?