Claquete 02 de setembro de 2005

Newton Ramalho – colunaclaquete@gmail.com

O que está em cartaz

Chega setembro, e, junto, quatro estréias interessantes. Primeiro, a seqüência de “Gaijin”, da diretora Tizuka Yamazaki, o grande ganhador do Festival de Gramado, “Gaijin – Ama-me Como Sou”. A segunda é “Hotel Ruanda”, com um fato verídico ocorrido na guerra civil no país africano. Para o público infantil, “Deu Zebra”, um filme família, sobre uma zebra que pensava ser um cavalo de corridas. E, finalmente, para os fãs de baseball, ou, da gatíssima Drew Barrymore, a comédia romântica “Amor em Jogo”. Nas continuações, a comédia romântica “Procura-se um Amor Que Goste de Cachorros”, com Diane Lane e John Cusack, o terror “A Chave Mestra”, “Sin City – A Cidade do Pecado”, baseado na famosa graphic novel de Frank Miller, “2 Filhos de Francisco”, cine-biografia da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, a comédia “A Sogra”, com Jennifer Lopez e Jane Fonda, “A Ilha”, ficção-científica, com Ewan McGregor e Scarlett Johansson, numa história de clones, e, muita perseguição, e, “A Fantástica Fábrica de Chocolates”, dirigida por Tim Burton, e, estrelada por Johnny Depp. Continua, a pré-estréia de “Penetras Bons de Bico”. No filme de arte, a produção italiana “Bom Dia, Noite”.

Estréia 1: “Gaijin – Ama-me Como Sou”

Após 24 anos, a diretora Tizuka Yamazaki traz a continuação ao seu premiado filme de estréia, “Gaijin – Caminhos da Liberdade”, que focava a saga dos imigrantes japoneses recém-chegados ao Brasil. Na seqüência, “Gaijin – Ama-me Como Sou”, a diretora segue o caminho inverso. Em 1908, a imigrante japonesa Titoe (Kyoko Tsukamoto) chega ao Brasil. A intenção dela, como tantos outros, era conseguir dinheiro, com seu trabalho, para, então, retornar ao Japão, e, poder seguir sua vida no país-natal. Em 1935, já com sua filha Shinobu (Nobu McCarthy) nascida, e, sem dinheiro para retornar ao Japão, Titoe decide comprar seu primeiro lote de terras, em Londrina. A 2ª Guerra Mundial, e, suas conseqüências para o Japão, acabam adiando, ainda mais, os planos de Titoe em retornar ao país, principalmente após Kazumi e Maria (Tamlyn Tomita), seus netos, nascerem. Já crescida, Maria se casa com Gabriel (Jorge Perrugoría), gaijin, filho de pai espanhol, e, mãe italiana, com quem tem dois filhos: Yoko (Lissa Diniz) e Pedro. Os negócios de Gabriel vão bem, até que o confisco feito pelo Governo Collor, em 1990, leva-o à falência. Sem alternativas, Maria e as crianças vão morar com Titoe, enquanto Gabriel embarca para Kobe, província japonesa, na intenção de trabalhar, temporariamente, e, juntar dinheiro para a família. “Gaijin – Ama-me Como Sou” foi o grande vencedor do Festival de Gramado, com ouro nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Aya Ono), e, Melhor Trilha Sonora. A estréia é nesta sexta-feira, no Cine 2 do Moviecom. Para maiores de 14 anos.

Estréia 2: “Hotel Ruanda”

Episódio pouco conhecido no Ocidente, a história retratada em “Hotel Ruanda” foi apelidada de “Schindler da África”. Em 1994, um conflito político, em Ruanda, levou à morte de quase um milhão de pessoas, em apenas cem dias. Em um dos piores massacres com motivação étnica em toda a História, radicais hutus atacaram, da maneira mais selvagem, tútsis indefesos, sem que a comunidade internacional desse maior atenção. Sem apoio dos demais países, os ruandenses tiveram que buscar saídas em seu próprio cotidiano para sobreviver. Uma delas foi oferecida por Paul Rusesabagina (Don Cheadle), que era gerente do hotel Milles Collines, localizado na capital do país. Contando apenas com sua coragem, Paul abrigou, no hotel, mais de 1200 pessoas durante o conflito. O filme teve três indicações ao Oscar, e, mais três, no Globo de Ouro. O elenco conta com a participação de nomes famosos, como Nick Nolte, Jean Reno e Joaquin Phoenix. A direção é de Terry George, que também participou do roteiro e da produção. “Hotel Ruanda” estréia, nesta sexta-feira, no Cine 2 do Moviecom. Para maiores de 14 anos.

Estréia 3: “Deu Zebra”

Bastante atrasado para pegar o público infantil de férias, chega, aos cinemas, um divertido filme para a família, “Deu Zebre”. Uma história simples, misturando animais falantes, gente de verdade, cenas de ação e de humor. Um filhote de zebra perde-se do circo, numa noite de tempestade, e, é salvo por um fazendeiro, famoso treinador de cavalos aposentado. Chamado de Listrado, e, criado pela filha do fazendeiro, o filhote logo faz amizade com os outros animais da fazenda, sentindo-se em casa. Mas, há um único problema: Listrado pensa que é um cavalo, e, decide treinar, para ser um campeão de corridas. Com a ajuda de seus amigos animais, e, da adolescente Channing Walsh (Hayden Panettiere), a zebra tenta concretizar o sonho de ganhar uma corrida. Quem for conferir, vai reconhecer a voz de vários atores brasileiros conhecidos, como Bruno Gagliasso (Listrado), Evandro Mesquita (Ganso), João Gordo (a mosca Buzz), Matheus Nachtergaele (a mosca Scuzz), e, Cissa Guimarães (a cabra Franny). A direção é de Frederik Du Chan. “Deu Zebra” estréia, nesta sexta-feira, no Moviecom, no Cine 6 (até terça-feira), mudando para o Cine 1 (quarta e quinta-feira). Censura livre. Atenção: cópia dublada.

Estréia 4: “Amor em Jogo”

Ben (Jimmy Fallon) é um fã obcecado pelo time de baseball Boston Red Sox. Em uma palestra, dada aos alunos, da turma para a qual dá aula, Ben conhece Lindsey Meeks (Drew Barrymore), por quem se apaixona, de imediato. O relacionamento entre eles segue muito bem, até que Lindsey percebe que sempre fica em segundo plano em relação ao time que Ben tanto adora. A idéia original do filme vem do livro “Febre de Bola”, de Nick Hornby. O livro, porém, trata da paixão de um homem por futebol e não baseball. A mudança de esporte foi decidida pelos produtores de “Amor em Jogo”, devido ao maior sucesso do baseball nos Estados Unidos. O baseball funciona melhor no cinema, pois, ao vivo, é chatíssimo. “Amor em Jogo” estréia, nesta sexta-feira, no Cine 3 do Moviecom. Para maiores de dez anos.

Pré-Estréia: “Penetras Bons de Bico”

John (Owen Wilson) e Jeremy (Vince Vaughn) são amigos de longa data, trabalhando juntos, como mediadores de divórcios. A dupla tem como hobby ir a festas de casamento nos fins de semana, sem serem convidados, com o objetivo de seduzir mulheres que se entusiasmam com a simples idéia de se casar. Um dia, John se apaixona por uma noiva, e, as coisas se complicam, quando ele descobre que sua nova paixão é filha do Secretário do Tesouro Americano (Christopher Walken de “Prenda-me se For Capaz”). No papel da noiva por quem o personagem de Owen Wilson se apaixona, está Rachel McAdams de “Meninas Malvadas” e “Diário de Uma Paixão”. Owen Wilson (“Sou Espião”, “Bater ou Correr”) e Vince Vaughn (“Psicose”, “Be Cool – O Outro Nome do Jogo”), que trabalharam juntos em “Starsky & Hutch”, voltam a dividir a cena nesta comédia. A direção é de David Dobkin, que já havia dirigido Wilson em “Bater ou Correr em Londres”. “Penetras Bons de Bico” terá pré-estréia no Cine 6 do Moviecom, e, no Cine Natal 1 (apenas quarta e quinta-feira). Para maiores de 12 anos.

Filme de Arte: “Bom Dia, Noite”

A sessão Filme de Arte, do Cine Natal 1, apresenta a produção italiana “Bom Dia, Noite”, baseado no trágico destino do líder italiano Aldo Moro. Em 1978, Aldo Moro (Roberto Herlitzka), o líder da Democracia Cristã, foi seqüestrado, e, morto, pelo grupo extremista Brigada Vermelha. Chiara (Maya Sansa) faz parte do grupo de seqüestradores. Levando uma vida aparentemente monótona, no trabalho, Chiara, secretamente, se engaja no grupo radical de esquerda. À medida que cresce seu fascínio pela vida utópica, ela passa a enfrentar problemas com seus companheiros de luta, devido à força destrutiva, que possui todos os que os cercam. A direção é de Marco Bellocchio. A Sessão Filme de Arte será no Cine Natal 1, na terça-feira, dia 6, em sessão única, às 21h. Para maiores de 14 anos.

TV Record abre concurso para roteiristas

Candidatos a roteiristas, chegou a hora de mostrar o seu valor! A Rede Record está com inscrições abertas, para um concurso de roteiros para novelas, com premiações de vinte, dez, e, cinco mil reais, para os primeiros colocados. Para participar, os autores deverão enviar textos inéditos, com sinopse em vinte páginas, lista de personagens, lista de cenários e locações, e, três capítulos de 35 laudas. Se você é dos que reclamam da qualidade das novelas da Record, chegou a sua chance de virar vitrine! As inscrições vão até 31 de outubro. Mais informações no site da empresa: www.rederecord.com.br.

Procura-se James Bond, mais vivo do que nunca

Não houve muita surpresa, quando foi anunciado que o irlandês Pierce Brosnan não participaria do próximo episódio de 007, “Cassino Royale”. O motivo teria sido o cachê exigido pelo ator, coisa de 30 milhões de dólares. Judi Dench será M. novamente, e, John Cleese fará o papel de Q. Já está sendo procurada a atriz que fará a nova Miss Moneypenny. O problema é que, o início da produção do filme está marcado para janeiro, e, nada do herói. A decisão é de Barbara Broccoli e seu meio-irmão Michael Wilson, que detêem os direitos da franquia. Foram discutidos nomes como Daniel Craig, Hugh Jackman, o Wolverine de “X-Men”, Colin Farrell, Eric Bana, o Hulk, Ewan McGregor, de “Star Wars”, etc.. Já se pensou, inclusive, de criar um Bond negro, com Colin Salmon, que atuou nos últimos três filmes, ou, até mesmo o ator croata Goran Visnjic, que aparece em “ER” (“Plantão Médico”). Pelo jeito, vai terminar sobrando para algum ilustre desconhecido… como era Sean Connery, na época de “007 Contra o Satânico Doutor No”.

“Peões”, no BR em Movimento

O projeto Cine BR em Movimento, patrocinado pela Petrobras, exibe, gratuitamente, nos dias 8, 9 e 14 de setembro, no auditório do CONSECÃO, que fica no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da UFRN, o filme “Peões”, do diretor Eduardo Coutinho. O documentário conta, sob uma ótica pessoal, a história de trabalhadores da indústria metalúrgica do ABC paulista, que lideraram o movimento grevista de 1979 e 1980. Concluído pouco antes da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições de 2002, o filme relata as lembranças, e, histórias dos 21 anônimos entrevistados, e, mostra, em especial, o significado de Lula para os 140 mil grevistas. A ocasião não poderia ser mais propícia para este documentário, face à crise de identidade que os ídolos daqueles movimentos atravessam agora. Prestigiem!

Adeus, VHS?

O estúdio Fox e a Lucasfilm informaram, recentemente, que lançarão “Star Wars III: A Vingança dos Sith” apenas no formato DVD. O filme não será lançado em VHS, conforme a nova tendência que vem se firmando nos Estados Unidos e Europa. A Buena Vista, dos Estúdios Disney, também anunciou o fim de seus lançamentos em VHS. Os novos filmes da companhia, “Agua Negra”, “Herbie Turbinado”, e, “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, somente estarão disponíveis em DVD. Os números apontam para isso, já que, na Europa a proporção é de 95% DVD e 5% VHS, no Japão é 98% e 2%, nos Estados Unidos, 85% e 15%, e, no Brasil, a estimativa é de uma proporção de 75% DVD e 25% VHS. Terá chegado a hora de aposentar o velho videocassete?…

Filme recomendado: “O Homem Bicentenário”

Amor em aço inox

Por mais simples que seja, todo mundo tem um ideal, um sonho a ser alcançado, mesmo à custa de algum sacrifício. Não são poucos os casos em que se dá a vida por um ideal, como foi o caso de tantos militantes, durante os governos militares. Mas, e, se o ideal fosse apenas o de ser reconhecido como um homem? Mereceria se dar a vida em troca disso? Foi exatamente o que ocorreu, pelo menos, no filme “O Homem Bicentenário”, baseado em um conto do genial escritor Isaac Asimov.

Este filme, simples e divertido, já passou até na tv aberta, e, deve estar empoeirado, nas prateleiras das locadoras. Afinal, o que poderia ter de mais, em um filme de ficção-científica, que fala de um robô que queria ser gente?

No longínquo ano de 2005 (o filme é de 1999, e, o conto, foi publicado, pela primeira vez, em 1976), o chefe de uma família de classe média alta resolve adquirir o mais novo eletrodoméstico do mercado: um robô (Robin Williams), para realizar as tarefas domésticas. Equipado com um cérebro positrônico (nem Asimov arriscava saber como funcionava), o robô tinha a capacidade de aprender.

Além de “Sir” (Sam Neil), o pai, a família era composta pela mãe, “Ma’am”, a filha adolescente, e, a caçula, “Little Miss”. Após alguns problemas com a filha mais velha, Andrew, apelido que a menina pequena lhe deu, pôde dedicar-se a seus afazeres sem muitos problemas. Um destes problemas despertou um talento desconhecido de Andrew. Ao pegar um cavalinho de vidro de Little Miss, Andrew quebrou-o, sem querer.

Com um pouco de pesquisa, e, um galho de arvore quebrado, Andrew esculpiu um cavalo de brinquedo. Sir, entre desconfiado e maravilhado, com esta nova faceta de seu servo, propôs-lhe novos desafios: construir relógios de madeira. Após alguns anos, Andrew já dispunha de uma pequena fortuna, já que Little Miss, já adulta (Embeth Davidtz), insistira que deveria ser dele. A moça, e, o robô, haviam se tornado amigos, a ponto de, no casamento dela, Andrew pôde usar fraque, no rigor da moda.

Gostando da novidade, Andrew pediu a Sir para continuar usando roupas. Estranhando o pedido, mas, assentindo, o homem viu o robô com hábitos cada vez mais humanos, como usar roupas, ou, escutar músicas. Um dia, porém, irritou-se com o pedido de Andrew para ser livre. Num acesso de raiva, espulsou o robô de casa.

Andrew construiu a sua casa, numa praia, próxima à sua antiga residência. Continuava fiel à família, e, sua grande amiga, Little Miss, era o elo de ligação de todos. Certo dia, porém, ela veio trazer-lhe uma triste notícia: o patriarca estava morrendo, e, chamava por ele. Andrew apressou-se em visitar o velho mestre.

Com o antigo mestre morto, e, sua amiga casada, Andrew lançou-se a uma nova batalha. Ele queria encontrar outros robôs iguais a ele, e, para isso, iniciou uma jornada, ao longo do mundo, que levou vinte longos anos. O mais próximo que conseguiu encontrar foi Galatéa, uma versão feminina de sua espécie, mantida por Rupert Burns (Oliver Platt), o filho do cientista que criara Andrew. Empolgado por encontrar a especial invenção do pai, Rupert revela a Andrew sua invenção: um produto que, aplicado sobre a superfície, imita, com perfeição, a pele humana.

Andrew aceita, com prazer, experimentar o invento de Rupert, assumindo, pela primeira vez, a forma humana. Querendo mostrar sua nova aparência para sua antiga amiga, Little Miss, Andrew decide voltar para casa. Quando chega, fica chocado ao descobrir que sua amiga envelhecera, e, que tem uma neta muito parecida com ela, quando jovem.

Após alguns atritos iniciais, Andrew faz amizade com Portia (também Embeth Davidtz), a neta de Little Miss. Essa amizade começa a ficar inquientante, quando Andrew descobre-se com ciúmes, ao receber a notícia de que a moça vai se casar. Correndo contra o tempo, ele recorre a Rupert, com projetos elaboradíssimos de órgãos biomecânicos, que permitirão que ele tenha todas as funções de um corpo humano, a menos do cérebro positrônico.

Abrindo seu coração para Portia, ele consegue o que parecia impossível, o amor da jovem. Em plena lua de mel, no sabor dos prazeres corporais recém-descobertos, ele inicia, então, a sua maior e mais ingrata batalha: a de ser reconhecido com um ser humano, apesar de sua origem mecânica. Ponto. Não posso ir adiante, sem contar todo o belo final do filme.

O escritor Isaac Asimov, autor de mais de quinhentos livros, entre ciência e ficção, e, é natural que muitos deles tenham sido transformados em filmes, como o recente “Eu, Robô”, estrelado por Will Smith. Contudo, acredito piamente que “O Homem Bicentenário” é a melhor adaptação, para o cinema, de uma idéia de Asimov.

Apesar de muitos efeitos especiais, maquiagens elaboradas, um elenco afinado, e, uma direção segura, a originalidade de “O Homem Bicentenário” está na adaptação do roteiro.

O conto original, embora maior que as histórias tradicionais, não chega a quarenta páginas. A liberdade poética utilizada no filme, incluindo um romance que não consta no original, enriqueceu, e, muito, a história, dando um elemento motivador a mais, para Andrew querer ser reconhecido como humano.

Além de preservar a idéia de Asimov, de que um robô seria um ser humano sem defeitos, o filme trouxe um novo desafio, ao dotá-lo da capacidade de amar. É um paradoxo, uma máquina ser capaz de amar, quando tantos seres humanos parecem ter perdido este dom.

Fantasias à parte, este filme mostra um ser em busca do constante aperfeiçoamento, superando barreiras consideradas inatingíveis, sempre em busca do seu ideal. E, quando tudo parece perdido, ele ainda é capaz de sacrificar aquilo que tem de mais valioso, para alcançar o que sempre almejou. E isso, sem competir, sem ferir ou derrubar ninguém.

É uma pena que o DVD não tenha trazido informações extras, sobre o filme, sobre o autor, ou, até mesmo, sobre o conto que deu origem ao filme. Tudo o que tem, de material extra, são algumas notas sobre o diretor e elenco, trailers e um pequeno documentário, de alguns minutos, sem legendas. Ao menos, o formato de tela foi mantido no original widescreen, e, o som, Dolby Digital 5.1.

Apesar de ser um filme já muito visto e revisto, sugiro assisti-lo com novos olhos, procurando entender o que pode ter de tão bom em ser humano, e, simplesmente, em viver. Boa diversão!